A diversidade sexual formada por lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros (LGBT) gera um extenso debate social, visto que o número de pessoas que possui possuem orientação ou identidade sexual diferente do padrão estabelecido pela sociedade vem aumentando. Logo, sociedade, escolas, famílias, ciência e religião devem debater o assunto, respeitando as opiniões contrárias.
A sociedade definiu papéis sexuais para os indivíduos do sexo masculino e feminino. Uma mulher casada com um homem é um exemplo de padrão estabelecido e julgado como uma relação normal. Contudo, um casal homoafetivo - por exemplo - se beijando em uma praça fugiria completamente do modelo de comportamento esperado e certamente eles poderiam ser agredidos verbalmente ou fisicamente por homofóbicos, que são adolescentes ou adultos jovens(,) em sua maioria.
A fim de atingir esse público alvo de homofóbicos, escolas e famílias precisam informar os estudantes da variedade sexual presente na sociedade. O professor Júnior Diniz, que trabalha com o assunto em aulas de ética em Belo Horizonte, conscientiza seus discentes, afirmando-lhes “que o diferente merece respeito e que respeitar as diferenças não significa que eu queira ser igual”. As famílias devem passar mensagens de conscientização aos jovens parecidas com a do docente para poder, assim, criar um pensamento menos hostil e, consequentemente, mudar o comportamento deles.
A Associação Americana Psiquiátrica, em 1973, e a Organização Mundial da Saúde, em 1992, retiraram a homoafetividade da categoria dos transtornos mentais. Todavia, a religião evangélica, por exemplo, segue a Bíblia Sagrada e entende que a relação entre pessoas do mesmo sexo é um comportamento errado, o qual precisa ser curado. Há, portanto, uma clara divergência entre o que (a) ciência afirma e o que a religião acredita, obrigando, com isso, que ambos os lados se respeitem.
A Sociologia e a Filosofia falam da complexidade humana com seus interesses individuais distintos, que contrastam com os interesses coletivos, e acrescentam - ainda - que cada indivíduo precisa entender e respeitar o estilo de vida que o outro decidiu viver. Com esse pensamento, haverá, efetivamente, um convívio social com menos agressões verbais e físicas direcionadas a pessoas com orientação ou identidade sexual incomum iincomuns aos padrões sociais.
Comentários do corretor
Atenção à grafia correta das palavras e à concordância de número (singular e plural).
O texto aborda o tema proposto de forma clara, objetiva, crítica e coerente com o ponto de vista defendido, além de apresentar argumentação bem desenvolvida.
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 2.0 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.5 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 2.0 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.5 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 1.5 |
NOTA FINAL: | 8.5 |
Saiba como é feito a classificação da notas | ||||
0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |