Diversidade sexual: uma luta por respeito - Banco de redações

          Desde os primórdios da humanidade a diversidade sexual esteve presente em todas as sociedades, mas ainda em pleno século XXI o assunto gera polêmica e discussões entre os mais diversos públicos. O que impressiona é o quanto uma coisa tão particular como a sexualidade se torna tão pública e exposta por mero preconceito e/ou ignorância.

          São inúmeros os casos relatados de pessoas que, por não seguirem o padrão da sociedade de heterosexualidade , são perseguidas, discriminadas e violentadas todos os dias no nosso país. A discriminação ainda encontra legitimidade no Direito, que teoricamente deveria ser de todos e para todos, mas que na prática vemos o quanto o preconceito está arraigado em nossas instituições públicas. Choca o fato de pessoas do mesmo sexo conseguirem o direito de estabelecer uma união estável apenas recentemente e que ainda precisem lutar constantemente na justiça para conseguirem adotar uma criança. Ora, mas não está previsto em nossa Constituição de 1988, nossa Carta Magna, que todos nós somos iguais perante a lei e temos os mesmos direitos e deveres como cidadãos?

         Apenas em 1990 a homossexualidade deixou de fazer parte do rol de doenças da Organização Mundial de Saúde, isso mostra que ainda estamos engatinhando para alcançarmos uma sociedade justa e igualitária para todos, independentemente de sexualidade, raça ou credo. A luta por reconhecimento e igualdade é constante e a quebra de tabus e paradigmas é necessária.

       Nós, enquanto sociedade, devemos promover o respeito a todos e darmos as mãos para enfrentar uma problemática que não é só da comunidade LGBT, mas de todos nós enquanto cidadãos. Cobremos políticas públicas que promovam o diálogo e a conscientização de crianças, jovens, adultos e idosos sobre esse tema tão importante e presente em nosso cotidiano. O mundo é feito de diversidades e a palavra chave para uma boa convivência é respeito. Vejamos no "outro" o nosso "eu".