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Muito discriminados em um passado recente, os membros da comunidade LGBT vêm adquirindo importantes direitos. Entretanto, tais conquistas vêm sendo por vezes hostilizadas por grupos mais conservadores da sociedade. Essa fobia, ou melhor: (,) homofobia, provém de estigmas que sempre são suscitados quando se fala em direitos dessa minoria.

Exemplo clássico que pode ser relacionado é a conquista de direitos pelos negros no século passado. Assim como naquela época qualquer direito concedido era imediatamente hostilizado, o mesmo ocorre hoje com grupos reacionários que insistem em negar direitos básicos aos homossexuais. Hoje, dizer que um casal negro não pode adotar uma criança é um absurdo, do mesmo modo, tal frase deveria se aplicar a casais homoafetivos.

Outro ponto que vem impedindo a convivência de diferentes pessoas e opções sexuais sob os mesmos direitos é a histórica capacidade do cidadão médio de confundir direito com dever. Deste modo, muitos deixam de perceber que permitir o casamento entre pessoas do mesmo sexo não é destruir a família tradicional, mas sim ampliar o limitado conceito de família atualmente utilizado. Do mesmo modo que o conceito de amor é inclusivo, o de família deveria passar a ser.

Assim sendo, se faz necessária uma remodelagem não só no conceito de família, mas sim no conceito de tolerância e respeito para com as demais opções sexuais. Para isso, é preciso uma educação, ou em vários casos reeducação, que vise à implosão de conceitos arcaicos impostos sob esse grupo a há muito tempo. Deve-se buscar uma sociedade onde não exista união ou mesmo família intrinsecamente boa, mas sim onde todos os modelos sejam aceitáveis.