Amor pelo SER humano - Banco de redações

É comum, nos dias atuais, pessoas considerarem a opção sexual de indivíduos que são homoafetivos como “modinha”, algo passageiro e que sofre influência de determinados grupos. Porém, esse é um pensamento equívoco, já que a orientação sexual de cada um vai além de algo que possa ser denominado moda.

Uma crescente onda de movimentos, como o LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros), vem surgindo para combater a violência, o preconceito e a discriminação sofrida por pessoas que compõem tais grupos supracitados. Grande parte deste preconceito é oriundo de religiosos fanáticos e de famílias conservadoras, que não aceitam que uma família possa ser formada por casais de mesmo gênero. Esse pensamento retrógrado tem como consequência milhares de agressões físicas, verbais, e até mesmo mortes.

É necessário frisar, que essa é uma nação democrática, onde os indivíduos possuem livre poder de escolha e de opinião, todavia, assim como exposto na Declaração Universal de Direitos Humanos, todos, exatamente todos têm direitos iguais, independente de cor, raça, sexo, opção sexual, dentre outros, sendo proibida qualquer forma de discriminação.

Em suma, é preciso que haja leis que condenem a homofobia, que apoiem os ultrajados/oprimidos e opugnados. Entretanto, é preciso que a educação contra a discriminação comece em casa, pois assim como o pensamento do filósofo Rousseau, “o homem nasce bom e a sociedade o corrompe”, os pais e a escola, devem proporcionar ao aluno um conhecimento de que nem todas as famílias são iguais, que não deve existir discriminação, mas sim uma harmonia social, onde seja livre o direito de escolha da orientação e identidade sexual. A laicidade é outro fator que deve ser reforçado, para que não exista imposição de valores religiosos de caráter discriminatório.