Diversidade sexual: precisa ser respeitada - Banco de redações

A homoafetividade não é um fenômeno recente. Contemporaneamente, em diversas culturas, graças à liberdade de expressão e a um movimento global de valorização das diferenças, cada vez mais pessoas expressam abertamente sua sexualidade. Todavia, muitos ainda acham inadmissível que indivíduos possam estabelecer relações afetivas com pessoas do mesmo sexo.

Historicamente, preceitos religiosos condenam indivíduos de orientação não heteroafetiva ao inferno. Consequentemente, muitos ainda não respeitam as diversas opções sexuais que existem hoje e, assim, lésbicas, gays, bissexuais e transgênicos transgêneros ainda sofrem discriminação e rejeição por conta de sua orientação sexual.

Muitas vezes, a mídia, em geral, e os programas de auditório, em especial, utilizam a figura do gay como elemento em suas produções de humor. Isso aumenta as chances de os alvos do preconceito sexual serem avaliados com base na sua participação no grupo, e não nas suas qualidades individuais.

Nosso país já reconhece a união estável entre casais do mesmo sexo como entidade familiar. Resta agora disseminar essa visão entre a população, de modo a se construir uma sociedade mais plural, compreensiva e respeitosa.

É imprescindível uma intensificação das campanhas a favor do respeito da diversidade em todos os meios de comunicação. Jovens precisam ver e aprender que as diferenças existem e devem ser respeitadas. Afinal, respeitar ao próximo não é uma questão de gosto ou opinião, mas um dever de todos nós.