O papel do Estado - Banco de redações

          Até pouco tempo atrás a homossexualidade era considerada doença por órgãos respeitáveis da psiquiatria. Apesar de hoje não ser considerada mais, boa parte da sociedade ainda mantém o paradigma de que somente sexos opostos podem ter um relacionamento sexual-afetivo. Tal preconceito gera trágicas conseqüências: Violência violência nas suas mais diversas faces e indivíduos excluídos com seqüelas emocionais.

      A diversidade sexual, ainda que requisite um debate social, antes de tudo é uma questão pessoal, relacionada ao campo afetivo.  Cada indivíduo deveria ter assegurado o direito de se relacionar com quem quisesse, desde que seja consensual, sem sofrer danos por isso. Infelizmente esse direito não é respeitado, o que parece ser uma tentativa de controle do desejo sexual alheio, sendo que nem mesmo o indivíduo tem autonomia sobre ele.

    Por outro lado, ainda que tardiamente, o reconhecimento de união estável entre parceiros do mesmo sexo pelo Estado é uma conquista importante para a satisfação daqueles que só querem ter direitos reconhecidos e para a mudança de mentalidade atual. Representa também um menor controle do Estado sobre a vida pessoal, como é o caso (da) proibição da poligamia. Apesar de não ter tanta influência nos hábitos sociais atuais do Brasil, entraria no mesmo caso, onde órgãos públicos ditam como deve ser sua vida amorosa, em vez de regulamentar a conduta para melhor convívio.

  A diversidade sexual é um fato da sociedade, que muitos insistem em nem mesmo aceitar. Falar sobre o assunto, esclarecendo dúvidas(,) nunca deixará de ser uma boa alternativa, a qual vem sendo negada recentemente no Congresso, principalmente pela bancada evangélica.  Assim como em outros assuntos, a mente das pessoas devem se maximizar, o que não será possível sem a educação. E vale ressaltar que não cabe ao Estado ditar nossos relacionamentos,mas sim prover segurança a e respeito a todos.