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Rumos das relações trabalhistas no Brasil

Enviada em: 18/05/2015

Status:

Corrigida
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         No início da Idade Antiga, as atividades agrícolas tornaram-se insuficientes para suprir as necessidades de trabalho devido ao aumento da população e, por isso, as funções foram diversificadas. Essa perspectiva predomina, majoritariamente, nos dias atuais, já que a demanda capitalista, associada à organização social, delineia as diferentes formas trabalhistas. No entanto, o trabalho no Brasil tem sofrido consequências com a terceirização de empresas, o que cabe, portanto, avaliar.

        Em uma primeira análise, é indiscutível afirmar que a sociedade, ao longo da história, sempre esteve regida por diferentes formas de trabalho. O predomínio da servidão na Idade Média e do escravismo durante o processo de colonização na América Portuguesa são exemplos disso. A Revolução Industrial no século XIX trouxe, ainda, a prevalência do trabalhador assalariado, que em associação às necessidades capitalistas e ao surgimento de correntes históricas, como o marxismo, lutou por melhores condições de trabalho, que se perpetuaram com o avanço da democracia. No Brasil, o atendimento ao trabalhador foi visado no século XX, tendo, como figura principal, o ex-presidente Getúlio Vargas.

        Apesar disso, muitos são os entraves que dificultam uma ampla harmonia social do trabalho. A globalização, associada à busca do lucro capitalista, perpetua a terceirização de empresas. Desse modo, os incentivos fiscais e a “desconcentração industrial”, vigente no país desde o fim da década de 70, encontram base na menor qualificação na da mão-de-obra, principalmente em regiões de IDH mais baixo, para lançar o trabalhador à denegrição* dos seus direitos, já que os menores salários e poucos benefícios encontram raízes. Assim, a ideia do liberalismo econômico, baseada em Adam Smith, de que “o trabalho dignifica o homem”, fica destituída.

       Torna-se evidente, portanto, que o trabalho sempre acompanhou a sociedade, mas encontra empecilhos na terceirização empresarial. Cabe ao Estado, para reverter esse quadro, criar órgãos de fiscalização de empresas, com o objetivo de aplicar multas ou inativar desativar aquelas que desrespeitam os direitos trabalhistas. Cabe à mídia repassar, de modo crítico, ao trabalhador, a rejeição e a necessidade de denúncias de tais unidades econômico-sociais. Além disso, é função da escola formar jovens qualificados para o mercado de trabalho, usando-se da educação para inibir desordens trabalhistas. 

Comentários do corretor


* Denegrição é uma palavra que não existe, apesar de ser compreensível seu sentido. Busque outras alternativas.

Atenção à grafia correta das palavras e ao uso devido de preposições.

O texto aborda o tema proposto de forma  objetiva, crítica e coerente com o ponto de vista defendido.

Continue exercitando sua escrita.


Competências avaliadas


Item Nota
Adequação ao Tema Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. 2.0
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. 2.0
Adequação ao Gênero Textual Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. 2.0
Adequação à modalidade padrão da língua Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. 1.5
Coesão e Coerência Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. 1.5
NOTA FINAL: 9


Saiba como é feito a classificação da notas
0.0 - Ruim 0.5 - Fraco 1.0 - Bom 1.5 - Muito bom 2.0 - Excelente