O germinal de Émilie Zola - Banco de redações

No romance "Germinal" de Émilie Zola, a precária situação trabalhista presente no século XIX é analisada e criticada pela falta de subsídios sócio-laborais os quais os operários até então não possuíam. Tal conjuntura, mesmo depois da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) ser implementada, ainda provoca discussões na sociedade brasileira. Nesse contexto, a Câmara dos Deputados aprovou a regulamentação do trabalho terceirizado; no entanto, o empresariado critica tal intervenção.

Com o objetivo de diminuição de custos expedidos aos direitos de trabalho, empresários contratam a mão-de-obra terceirizada. Estes operários recebem salários menores e menos benefícios do que os funcionários não terceirizados que exercem as mesmas funções. Dessa forma, a terceirização do trabalho significa o potencializar dos resultados produtivos para os empregadores e o "freio" de garantias e de direitos para a maioria dos empregados deste âmbito.

Convém lembrar ainda que em maio de 2015, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que regulamenta tal situação laboral para estes trabalhadores. Todavia, empresários argumentam que haverá um ônus nos gastos advindos de tarifas insustentáveis pela contratação de operários de forma direta(,) e que esta legislação deve, pois, modernizar-se para acompanhar os padrões financeiros do Brasil atualmente. A crítica social demonstrada por Émilie Zola em seu livro, portanto, pode ser notada através das discussões presentes no Brasil de hoje. Cabe à escola e à sociedade a solução para o problema. É necessário que a primeira ensine cada vez mais cedo aos jovens os direitos trabalhistas os quais lhe são ofertados, através da anexação da CLT na grade curricular de ensino. Além disso, é imperativo o envolvimento da sociedade de maneira ativa nas discussões a respeito dos direitos do trabalhador, através de passeatas e de mais palestras, buscando a solidificação dos benefícios trabalhistas