Desde os primórdios as relações de trabalho entre patrões e empregados é repleta de divergências. Com a Revolução Industrial tornaram-se constantes as rebeliões em prol do bem comum dos trabalhadores, acarretadas pela falta de valorização dos mesmos. Hoje não é diferente, a PL 4330, que regulamenta a terceirização, é alvo de inúmeras polêmicas a cerca acerca de como procederá o futuro das relações trabalhistas no Brasil.
Em princípio, o projeto qualifica-se por permitir que uma empresa ou Ente Público transmita para outra instituição a execução de parte das suas atividades, porém os terceirizados não são empregados nem servidores dos mesmos, o que na prática vai causar desentendimentos, pois a tomadora só arcará com suas responsabilidades quando as tentativas de cobrança esgotarem-se, constrangendo o trabalhador. Sua finalidade é a multiplicação da produção, além da redução de custos, que tem implicado nos cortes das despesas com direitos trabalhistas.
O que não funcionava assim, qualquer trabalhador que fosse lesado teria o direito de receber seus benéficios benefícios. A comprovação de que os proletários praticantes inseridos no sistema da terceiriação sofrem mais acidentes em no âmbito de do ofício e têm salários mais baixos do que colegas semelhantes em profissão(,) vem causando decepção, alimentando movimentos contrários a à lei.
Ela estimula o "rodízio de mão de obra" diminuindo os postos de emprego, constituindo riscos à saúde, moral e integridade física de quem adotou este modelo laborativo, tornando cada vez mais brasileiros dependentes da previdência social. Os discursos são demagógicos e mostram claramente a preocupação voltada apenas para os contratadores, não para os contratados.
A PL 4330 é um ataque aos privilégios da classe operária, representando sérias ameaças as às garantias fundamentais dos cidadãos que edificam a sociedade por completo. Os rumos que as relações trabalhistas vêm tomando, atualmente no país, são indesejados e caminham contrários as às próprias condições impostas como resultado de anos de luta por igualdade de salários e benefícios. Tudo isso é política, e a população submete-se a ela, embora a mesma só corresponda aos próprios "ideais burgueses", esquecendo o proletariado coletivista que ergueu o corpo social no qual vivemos.
Comentários do corretor
Atenção à grafia correta das palavras, ao uso da crase, à concordância de número (singular e plural) e à coesão das ideias.
O texto aborda o tema proposto de forma clara, objetiva, crítica e coerente.
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 2.0 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.5 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 2.0 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.0 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 1.5 |
NOTA FINAL: | 8 |
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