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Ao longo da história, uma série de conquistas sociais foram obtidas. Dentre elas, destaca-se o direito de exprimir ideias. Entretanto, este começou a ser erroneamente interpretado e utilizado de forma abusiva. Em decorrência disso, surgiram questionamentos acerca do politicamente incorreto em relação ao livre ato de pensar.

Sabe-se que a liberdade de expressão é um termo amplo e de grande suporte para a democracia. Contudo, diversos indivíduos passaram a utilizá-la na perspectiva de denegrir ou insultar grupos e pessoas, direta ou indiretamente. Isso resulta na fragilidade do regime democrático e, consequentemente, na pluralidade do conceito de liberdade.

Devido a essa polissemia, houve a estagnação da real definição de ser livre. Assim, interpretações foram constituídas embasadas em falsos conceitos e as pessoas começaram a agir mais do que pensam a pensar. Em detrimento a em decorrência disso, o abuso de direitos foi viabilizado e, posteriormente, a infração da ética.

Percebe-se, então, a veracidade nas palavras de Jorge Amado: “A liberdade é como o sol: um bem para todos”. Sendo assim, precisa-se tornar democrático o direito de pensar, de maneira que ele possa coexistir com a tolerância e o respeito. Além disso, faz-se necessário também, fundamentar a liberdade nos preceitos éticos, para que, assim, não haja o comprometimento do convívio social.