O atentado terrorista no jornal satírico francês Charlie Hebdo, veio à ocasionar ocasionou discussões sobre os limites da liberdade de expressão, após, a publicação de uma charge satírica da figura mais importante do islamismo, o profeta Maomé, causando revoltas aos seus seguidores, resultando no massacre.
A liberdade de expressão é algo que faz parte dos países democráticos, e de extrema importância nas relações sociais, pois, em nome dela, as pessoas podem debater, criticar, protestar, em função de melhorias individuais e coletivas, como por exemplo, a conquista das mulheres no direito ao voto. Porém, é necessário entender que existe uma diferença entre liberdade de expressão, e o respeito com as diferenças raciais, religiosas e sexuais.
Os cidadãos, como já dito, têm o direito a opinar e criticar determinado assunto, desde que sejam respeitosos, principalmente em questões culturais. O Jornal Charlie Hebdo propagou a discriminação contra os muçulmanos, e atitudes preconceituosas, não devem ser vistas como liberdade de expressão, e sim como um crime.
Existem pessoas que defendem a ideia (de) que (a) charge tinha função humorística, e não com o intuito de ofender a religião islâmica. Entretanto, deve se deve-se analisar, que o humor na charge, estar está escondendo a verdadeira índole da publicação, que é o prejulgamento contra os islamitas. Esses indivíduos já sofrem muita discriminação desde quando ocorreu ocorreram os atentados do dia 11 de setembro,e com divulgações como esta, aumenta o sentimento anti-islã. Além do mais, deve se deve-se ter em mente, que nem todo muçulmano é um terrorista.
É evidente, que matar pessoas, não é a forma para solucionar este problema, os terroristas mostram que não têm capacidade de dialogar, algo, que é fundamental para conviver em sociedade. Mas, a questão é que essa tragédia poderia ser evitada de forma racional, pelas vias burocráticas, e não pela violência.
É importante salientar que organizações islâmicas já processaram o jornal por conta de publicações ofensivas a à religião mulçumana, porém, o jornal saiu imune. Se isso fosse resolvido no passado, existiria uma grande probabilidade, de que essa tragédia não tivesse ocorrido.
Contudo, é possível observar que liberdade de expressão é algo fundamental na sociedade, no entanto, o respeito deve coexistir. Portanto, expor demais um ponto de vista, pode, por exemplo, transparecer preconceito, causando conflitos, e alguns casos, resulta em violência. A questão não é falta de liberdade de expressão, e sim, saber usá-las.
Comentários do corretor
* Não se usa ponto final em título.
Atenção à pontuação, à conjugação dos verbos, ao uso da crase e à grafia correta das palavras.
O texto aborda o tema proposto de forma objetiva e coerente.
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 2.0 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.5 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 2.0 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.0 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 1.5 |
NOTA FINAL: | 8 |
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0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |