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   Em 1865, quando o ex-presidente dos E.U.A, Abraham Lincoln, morreu, a notícia levou treze dias para chegar à Europa. Atualmente, no entanto, bastam poucos segundos para que uma informação se difunda por todo o mundo. Desse modo, fica evidente o quanto os meios de comunicação evoluíram, ao longo dos anos, trazendo à sociedade, novos meios de interação social. A internet ampliou tal visão com as redes sociais, as quais possibilitaram um crescente cenário de exposição populacional. Contudo, os benefícios delas são contrastantes aos malefícios que tal exposição pode trazer. Cabe, então, avaliar tais aspectos e os possíveis meios de intervenção social.

   Em um primeiro plano, é incontestável afirmar o quanto o ser humano buscou cada vez mais formas de se comunicar. John Donne, ao afirmar que “nenhum homem é uma ilha”, deixou evidente que todo ser humano depende de relações sociais para sobreviver. A Sociologia confirma tal assertiva ao dizer que a interação social é de suma importância à sociedade. As redes sociais, embora virtualmente, cumprem tal papel no mundo todo, possibilitando a formação de amizades, o compartilhamento de ideias, a difusão de informações e, até mesmo, a organização de protestos, como ocorreu no Brasil, em junho de 2013.

   Por outro lado, a crescente exposição das pessoas nas redes sociais pode prejudicar as integridades pessoal, moral e física dos usuários, que inicialmente não veem as consequências de suas exposições e acabam, pois, sendo vítimas dos  “mal intencionados”. As críticas e o cyberbullying fazem parte desse cenário, que afeta principalmente jovens e adultos, o que traz para eles constrangimentos na sociedade, seja no ambiente escolar, de trabalho ou pessoal. Assim, confirma-se que o uso de tais redes deve ser (feito) com cautela.

   Infere-se, portanto, que as redes sociais apresentam aspectos favoráveis e contrários, como a crescente exposição dos usuários. Para tanto, torna-se evidente a necessidade de fiscalizações, por parte do governo, que identifiquem casos de desrespeito à integridade pessoal do indivíduo. Politicas públicas devem conscientizar a população de que há limites de exposição, em qualquer faixa etária. É importante, também, a criação de ONGs para reforçar tais objetivos. E, por fim, é indispensável que as escolas e a própria família estejam atentos para educar, desde cedo, as crianças, quanto às consequências da demasiada exposição nas redes sociais, pois como disse Pitágoras: “educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos”.