As redes sociais e a autoimagem - Banco de redações

Vivemos hoje a era da internet, das redes sociais, da comunicação ampla e ilimitada. No passado, quando desejávamos conversar com alguém era preciso visitar a pessoa ou telefonar, e em alguns casos, era necessário esperar anoitecer para realizar uma ligação interurbana com tarifa mais barata. No entanto, hoje a distância é superada pelo advento da internet, que em um clique podemos conversar e saber informações, ás às vezes sigilosas, da vida de todas as pessoas possíveis e em qualquer lugar do mundo.

O maior problema de toda essa informatização é que muitas pessoas têm a falsa sensação de privacidade, quando estamos sozinhos na frente do computador, postando, curtindo ou compartilhando algo, não percebemos que milhares de pessoas poderão ver o que foi postado, e que isto pode levar ao comprometimento da imagem do usuário.

E não é somente a falsa sensação de privacidade, há também o oposto; as pessoas que postam fotos comprometedoras, lugares onde estão, ou o quê estão fazendo justamente para ter mais “curtidas”, porque quanto mais “curtidas” tiverem maior será a sensação de popularidade. Basicamente, para serem reconhecidas é necessária uma exposição exagerada de seus bens, passeios e fotos diversas.

O grande vilão nisto tudo são as pessoas mal intencionadas que podem se aproveitar de informações sigilosas para agirem de forma ilícita. Há também, empresas que consultam as redes sociais para poderem traçar um perfil do funcionário ou do candidato, e este será baseado em suas postagens, ou seja, o candidato pode não ser contratado ou até demitido a depender do conteúdo em sua rede.

A tecnologia da informação veio para facilitar a comunicação, disseminar informações importantes, entretenimento, ente outras coisas. O que não podemos esquecer é de ter cautela com o tipo de informação que se deseja veicular, afinal, o conteúdo que é postado mostra aos outros quem você aparenta ser.