AIDS: o desafio da conscientização continua - Banco de redações

     A AIDS, doença que destrói o sistema imunológico, tem sido um grande problema desde os anos 80, ano que a doença se proliferou em grande escala por todo o mundo. Desde os anos 70, até nossos dias, a ciência aprimorou seu tratamento, aprimorou no sentido de que o enfermo pode ter uma vida mais estável e uma vida útil maior, porém a doença ainda não possui cura. Desse modo a doença continua a ser um problema, problema no sentido de que o tratamento é um tanto quanto complicado e, muitas das vezes o enfermo demora (a) saber que está infectado. Essa demora muitas vezes pode levar a à morte, pois quando descoberto o vírus já se proliferou por todo o corpo; então ainda o melhor é a prevenção.

     Prevenir é melhor do que remediar, assim diz o ditado popular. E esse ditado é uma grande verdade, ainda mais quando se tratando de AIDS, uma doença de extrema seriedade. O Estado tem investido em propagandas para o uso de preservativos e o cuidado com tatuagens; pois estas são as principais formas de proliferação do vírus. Também as escolas têm ajudado nessa conscientização, porém ainda o número de pessoas com vírus tem sido grande. Talvez ainda falte mais alguma coisa, talvez uma parte da sociedade ainda não esteja fazendo sua parte; mas qual seria? Bom, isso fica muito óbvio, logo de cara a resposta será a família. A família, principalmente no que se diz as às classes mais baixas, têm um sério problema de discutir assuntos relacionados a sexo. Um pudor, uma timidez dos país pais para com os filhos e vice-versa. Porém esse pudor todo acaba saindo muito caro. Mas o que fazer? Devemos achar uma forma de educar os país pais, de incentivar o diálogo pai e filho e desse modo diminuir a proliferação do vírus.

     Sabemos que também existem questões religiosas e culturais que contribuem para a proliferação do vírus. Algumas igrejas doutrinam seus fiéis a se afastarem do uso de preservativos e isso acaba ajudando no avanço do vírus, porém é fato que cada vez mais as igrejas estão tomando novas posições, quer dizer, a igreja está mudando em relação aos velhos discursos; mas mesmo que ela tivesse uma mudança radical em todos esses discursos, ainda assim o imaginário popular continuaria com a ideia de pecado relacionado ao uso de preservativos, isso por um bom tempo. Essa ideia religiosa em que vê como pecado o uso de preservativo tonou-se muito cultural, está no inconsciente das massas, e só poderá ser modificado por meio de um trabalho conjunto.

     Bom, desse modo a solução do problema está no trabalho conjunto, como foi dito no paragrafo anterior. Necessitamos de todos os meios possíveis de conscientizar. Será necessário um trabalho árduo de agentes comunitários, eles devem agir como informantes sobre os males da doença e prevenção, devem fazer de suas visitas um ato de conscientização a respeito da doença. E as escolas, isso através de reuniões de país pais e mestres, devem levar a doença ao debate, discutir e promover o diálogo entre país e filhos, tirar a inibição dos país sobre o assunto. Também a mídia e as próprias instituições religiosas devem atuar nessa causa, em um grande processo de conscientização da doença e as formas de prevenção. Só assim poderemos ter uma queda na proliferação do vírus.