Reforma efetiva: união da sociedade e governo - Banco de redações

Quando Abraham Lincoln disse que no “Estado democrático o governo deve ser do povo, para o povo e pelo povo”, não imaginaria que tal fala se corromperia para o não desejado: governo dos representantes. Isso porque o político age de forma egocêntrica com objetivos para o favorecimento do seu “circulo” em detrimento da população, corroborando para questões que maquiam a política como meio corrupto. Tendo Com raízes históricas e burocráticas que levam (a) uma insatisfação populacional, carecendo carecemos * de uma urgente reforma política.

Antes de tudo, é imprescindível curar a política, visto que essa trás traz consigo males históricos enraizados. Reformas na estrutura do Estado devem ser precedidas de transformação no sistema público, tendo como barreira primordial a questão burocrática. Muitos são os procedimentos para a aprovação ou análise de projetos, por exemplo, tornando-os de certa forma inválidos e passando a serem acumulados nas gavetas por falta de revisão dos departamentos que são ditos necessários. Necessário a quem? Questão retórica deixando evidente o desgaste por conta da burocracia estabelecida. Diminuir o “trajeto” de medidas que visem solucionar mazelas políticas é o primeiro passo na mudança do sistema público, pois assim a trajetória deslocada não terá valor negativo inviabilizando a Primeira Lei de Newton.

Nessa perspectiva, torna-se evidente que não só mudança no sistema é suficiente, já que participação popular na efetiva reforma é fundamental. As manifestações de 2013, Diretas Já, Os Caras Pitadas e outros são provas de que a sociedade em ebulição pode ser responsável pelo levante da reforma. Outro ponto marcante é notar que mudanças políticas entram em rápido andamento por movimentação social, seja por motivo de crise, fragilidade governamental ou mesmo escândalos. Isso porque o cidadão se acha engajado no papel de solucionar as mazelas que se encontram no país, como o ocorrido na revolução Francesa. Dessa maneira, conscientização social para tornar a democracia participativa será viável para a reforma política.

Portanto, fica evidente que para evitar a subjetividade de interesses de grupos que estão no poder deve cada governante ter como princípio básico o dito por Abraham Lincoln. E para isso o governo deve ter como medida urgente a reformulação do sistema político por meio da desburocratização de assuntos que requerem análise e aprovação de propostas estruturais. Além disso, promoção de espaços para maior participação cidadã com discussão de emendas ou mesmo na legitimidade da autonomia do povo para ter o direito de tirar leis ou governadores do poder com plebiscito, por exemplo, é essencial. Assim, questões de urgente mudança e reformas não precisarão de mais quatro anos para ser concluídas, pois a verdadeira mudança terá resultado pautada da união da sociedade e governo.