Este é ano de eleição, milhões de brasileiros irão às urnas para exercer o direito ao sufrágio. Diante de todo o debate levantado acerca da política, surge uma enorme camada de críticas sobre a postura política executada, o que leva a crer que se deve cominar realizar uma reforma política no país.
A propaganda eleitoral oficial está veiculada aos principais canais de televisão e rádio e está sendo exibida a todo momento, o que estabelece a garantia à liberdade de expressão. Contudo, esse direito não está sendo usado de forma apropriada, pois ao invés de os candidatos exporem à população seus intentos de forma séria, objetiva, inteligível e conforme a realidade, o que se vê são pessoas denigrindo denegrindo a imagem do partido concorrente, prometendo melhorias que estão fora do alcance real de efetivação e, por mais absurdo que pareça, fazendo piadas no momento de decidir sobre o futuro do país.
Além dessa crítica, há outra no que diz respeito ao financiamento dos partidos políticos e das campanhas eleitorais. É evidente o alto custo financeiro que se gasta para concorrer a um cargo político com material de divulgação e viajens pelo Brasil. Com isso surge, então, uma espécie de acordo extralegal entre o candidato e a alta classe da sociedade que está disposta a patrociná-lo, onde este deve arcar com todas as despesas políticas da campanha e aquele, se eleito, irá propor a criação de leis que atendam aos anceios anseios dessa restrita classe. Esse ciclo eleitoral ilícito agrava ainda mais a corrupção no país.
Diante do que foi exposto, é de suma importância a iniciação de uma reforma política no país. Primeiro, não se deve impor o ato de votar, pois se vive em um Estado Democrático de Direito, além do que, diante do descaso a esse direito, algumas pessoas votam sem analisar propostas, o que piora o quadro político ao se eleger pessoas despreparadas para atender as demandas sociais. Segundo, a propaganda eleitoral oficial, antes de ir ao ar, deve ser friamente apreciada a fim de analisar se ela é de fato direcionada a à proposta eleitoral. E, por fim, a Lei deve vetar financiamento de campanhas por empresários ou qualquer outro segmento da sociedade, uma vez que essa situação tem influenciado diretamente no desvio da finalidade da criação da lei, que é atender o interesse social coletivo.
Comentários do corretor
Atenção à grafia correta das palavras e ao uso da crase.
O texto aborda o tema proposto de forma clara, objetiva e bem desenvolvida, no entanto alguns pontos poderiam ter sido explorados de forma melhor ilustrada e crítica.
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 2.0 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.5 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 2.0 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.5 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 1.5 |
NOTA FINAL: | 8.5 |
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0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |