Há tempos que a chamada Reforma Politica está em pauta, seja em promessas de governo, debates ou estudos de especialistas no assunto, que alertam para necessidade urgente de mudanças na forma de se fazer política. Tais estudos não dizem respeito a mudanças nos moldes de um governo já esgotado e sem representatividade, mas na verdadeira democracia que considere a vontade do povo e torne-a de fato representativa e participativa.
Desde a promulgação da Constituição de 1988, a chamada constituição cidadã, justamente pelo seu caráter social, obteve-se uma série de avanços como (o) direito de fazer greves, direitos trabalhistas e sociais. Este documento trouxe esperanças para uma população que acabava de sair de uma ditadura oficial e o que parecia serem novos tempos, tanto de liberdade de expressão quanto política, seria um período de continuidade de regimes autoritários não oficiais, que acima de tudo prezam pelo poder econômico, justamente por serem os financiadores de campanhas.
Não é de hoje que a política funciona como um jogo de interesses privados e não públicos, que mesmo sendo a maioria não tem mecanismos facilitados de participação e até de informação imparcial sob determinados assuntos de interesse coletivo social. O plebiscito que propõe a Reforma Política de iniciativa popular realizado pouco antes das eleições, que independentemente do resultado terá efeitos em um novo modo de fazer política, menos elitista e corrupto, atendendo a à vontade direta dos eleitores e não do capital privado.
Sob essa perspectiva torna-se necessário necessária a participação popular(,) (mesmo que) seja pelo acesso às mídias alternativas como as redes sociais, que como demonstrado em países do Oriente Médio têm o poder de mobilizar a população para derrubar autoritarismos e fazer valer seus direitos. O povo mais do que irem as às ruas devem tornar-se porta voz da cidadania com atitudes participativas: na família, comunidade, região e no meio virtual apoiar e propagar ideias como a Reforma Politica, para que cada um crie uma consciência cidadã e fomente o debate político mobilizando a sociedade e pressionando os governantes por mudanças realmente democráticas.
Comentários do corretor
Atenção à grafia correta das palavras, à pontuação, ao uso da crase e à concordância de gênero (masculino e feminino) e de número (singular e plural).
O texto aborda o tema proposto de forma clara, objetiva e coerente, mas há espaço para uma visão mais crítica sobre o assunto.
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 2.0 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.0 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 1.5 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.0 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 1.0 |
NOTA FINAL: | 6.5 |
Saiba como é feito a classificação da notas | ||||
0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |