Baruch de Espinoza defende a correta concepção de que a democracia é a forma de governo mais apreciável, pois evita a tirania daqueles que detêm o poder, como monarcas e aristocratas, e garante a participação de todos os cidadãos na vida política. Vigorando no Brasil, a democracia representativa é o modelo de governo que, em concordância com o pensamento de Espinoza, tornaria cada um de nossos direitos garantidos pelas autoridades elegidas.
Entretanto, é nítida no cotidiano do brasileiro a insatisfação com relação aos líderes do poder executivo. Não há de fato representação do povo nos governantes eleitos, pois o interesse dos habitantes na política reduziu-se de tal modo que, a esperança de que alguma melhoria ocorra com o mandato do próximo extinguiu-se, tornando a confirmação do voto nas urnas eletrônicas totalmente arbitrária. Aqui, o patriotismo foi deixado de lado juntamente com a crença num futuro mais promissor para o país.
Tal insatisfação com os líderes políticos não é expressa no exercício consciente do sufrágio. É deixada de lado pela crença de que nada pode ser mudado, de que os governantes são todos iguais. Assim, o cenário político atual nos remete aos tempos do voto de cabresto, em que indivíduos despreparados não exerciam por completo o direito ao voto. A manipulação dos coronéis da República Oligárquica foi substituída pela banalização do voto, que da mesma forma, confere o poder aos que conseguiram da massa o maior número de votos sem prévia reflexão individual.
A formação de uma forte consciência política nos eleitores deve ser almejada, para que os representantes correspondam efetivamente aos interesses da população. Esta pode advir, por exemplo, da obrigatoriedade de matérias que tratem de política nas escolas, conferindo aos jovens noções básicas sobre a importância do votar correto e de uma maior fiscalização e penalização sobre os governantes corruptos, que desestimulam continuamente aqueles que vão às urnas.
A democracia é o governo feito pelo povo e para o povo, e não devemos ser novamente o “curral eleitoral” que não expressa no voto os próprios interesses. São as urnas eletrônicas a personificação da salvação brasileira, já que é no voto consciente (que) reside a melhoria da situação do país.
***O filósofo holandês Baruch de Espinoza defende a correta concepção de que a democracia é a forma de governo mais apreciável, pois evita a tirania daqueles que detêm o poder, como monarcas e aristocratas, e garante a participação de todos os cidadãos na vida política. Vigorando no Brasil, a democracia representativa é o modelo de governo que, em concordância com o pensamento de Espinoza, tornaria cada um de nossos direitos garantidos pelas autoridades elegidas.
Entretanto, é nítida no cotidiano do brasileiro a insatisfação com relação aos líderes do poder executivo. Não há de fato representação do povo nos governantes eleitos, pois o interesse dos habitantes na política reduziu-se de tal modo que, a esperança de que alguma melhoria ocorra com o mandato do próximo extinguiu-se, tornando a confirmação do voto nas urnas eletrônicas totalmente arbitrária. Aqui, o patriotismo foi deixado de lado juntamente com a crença num futuro mais promissor para o país.
Tal insatisfação com os líderes políticos não é expressa no exercício consciente do sufrágio. É deixada de lado pela crença de que nada pode ser mudado, de que os governantes são todos iguais. Assim, o cenário político atual nos remete aos tempos do voto de cabresto, em que indivíduos despreparados não exerciam por completo o direito ao voto. A manipulação dos coronéis da República Oligárquica foi substituída pela banalização do voto, que da mesma forma, confere o poder aos que conseguiram da massa o maior número de votos sem prévia reflexão individual.
A formação de uma forte consciência política nos eleitores deve ser almejada, para que os representantes correspondam efetivamente aos interesses da população. Esta pode advir, por exemplo, da obrigatoriedade de matérias que tratem de política nas escolas, conferindo aos jovens noções básicas sobre a importância do votar correto e de uma maior fiscalização e penalização sobre os governantes corruptos, que desestimulam continuamente aqueles que vão às urnas.
A democracia é o governo feito pelo povo e para o povo, e não devemos ser novamente o “curral eleitoral” que não expressa no voto os próprios interesses. São as urnas eletrônicas a personificação da salvação brasileira, já que é no voto consciente reside a melhoria da situação do país.
Comentários do corretor
*** O texto foi replicado duas vezes. Atenção.
Bom texto. Aborda o tema proposto de forma clara, objetiva, coerente e bem elaborada.
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 2.0 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.5 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 2.0 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.5 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 2.0 |
NOTA FINAL: | 9 |
Saiba como é feito a classificação da notas | ||||
0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |