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Comenta-se, com frequência, a insatisfação da população, a qual se lançou as ruas em protesto, reivindicando melhorias perante o descaso com a sociedade por parte dos políticos. Além dos altos salários, esses estadistas contam com inúmeras regalias, sendo que muitos ainda (se) apossam de dinheiro público, o qual poderia ser convertido em serviços à para o bem da sociedade, por meio de uma reforma política.

É necessário frisar que o país sofre com uma disfunção persistente. A corrupção presente no cenário político brasileiro tem se mostrado como um dos muitos retardantes do desenvolvimento social, político e econômico do estado. Notam-se incontáveis vantagens, das quais os políticos desfrutam e que causam imensa revolta. Além dos altos salários os estadistas contam com planos de saúde, auxílio moradia, contratação de funcionários, passagens aéreas, verbas indenizatórias, entre outros benefícios, gerando gastos de milhões de reais por ano.

Nota-se, por outro lado, que a inquietude social incentivada por tal discrepância, fez com que houvesse um maior estímulo a à  reforma política, a qual visa o fim da reeleição para presidente, governadores e prefeitos, bem como do voto obrigatório; e (a) instituição de um teto de despesas para campanhas eleitorais, entre outras medidas. No entanto, estas, são insuficientes para solucionar todos os problemas enfrentados pela população atualmente, tais como a saúde, educação, segurança e principalmente as diferenças sociais.

Portanto, fazer-se-ia necessária, uma reforma política radical, onde que poderia equiparar o político ao cidadão comum em relação a salários e benefícios. E àqueles corruptos, que seus bens fossem confiscados e devolvidos a à União; os mesmos teriam seus nomes registrados em um cadastro com acessibilidade da população para que se conheça seus feitos.