Ao opinar sobre a situação educacional do Brasil, o jornalista Alexandre Garcia disse: “Muito se fala em reformas na educação, mas nunca em uma revolução pela educação.” Embora se trate de uma afirmação sobre outra chaga brasileira, ela também pode ser aplicada na política que dirige o Brasil. Afinal, tratando-se disso, o país urge muito mais que uma reforma política – o ideal seria uma verdadeira revolução.
Ciente dessa necessidade, a população foi às ruas reivindicar seus direitos em junho de 2013 e obteve como resposta do governo vigente uma proposta de reforma política. No entanto, a presidente Dilma* não deu continuidade à “promessa” e os problemas desse âmbito mantêm-se presentes no sistema, dentre eles a corrupção exacerbada.
Esta, gera uma cadeia de mazelas como o sucateamento de propriedades públicas e essenciais (como hospitais e escolas), através do desvio ou lavagem de dinheiro, e a contínua reprodução de representantes falaciosos e sem princípios, através da compra de votos ou propaganda política enganosa, que beneficiam somente a si próprios ou o setor que mais lhe interessam e do qual fazem parte – a elite.
Diante disso, nunca a reforma política se mostrou tão necessária quanto agora. Com tantos problemas oriundos do mais alto escalão das autoridades, a necessidade de criarem novas leis para extinguir a principal chaga brasileira, a corrupção, e incriminar os representantes que não cumprirem suas funções e/ou fazerem fizerem mau uso de seu poder, é urgente. Em 2013, o país conquistou uma lei que trata a corrupção como crime hediondo. Um problema já está sendo corrigido – agora faltam vários.
Comentários do corretor
* A reforma política não é algo de responsabilidade apenas da presidente. Na verdade, é de responsabilidade do Congresso Nacional, poder legislativo e não executivo.
Atenção à grafia correta das palavras.
O texto aborda o tema proposto de forma clara, objetiva, bem elaborada e crítica. Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
| Item | Nota | |
| Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 2.0 |
| Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.5 |
| Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 2.0 |
| Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.5 |
| Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 2.0 |
| NOTA FINAL: | 9 | |
| Saiba como é feito a classificação da notas | ||||
| 0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |