Há mais de 16 anos, a reforma política é tema de debate no Congresso Nacional. Devido aos protestos realizados no mês de junho de 2013, a presidente Dilma Rousseff levantou um novo debate a cerca acerca do tema.
As manifestações ocorridas em junho de 2013 evidenciaram a contradição existente entre o desejo da população brasileira e o comportamento dos políticos. Devido ao caráter de urgência que a reforma política apresentava, a presidente Dilma levou o tema ao Congresso Nacional, assunto que vem sendo tratado desde o governo de Fernando Henrique Cardoso, mas como nunca houve um consenso entre os parlamentares, a reforma política foi um projeto que nunca foi posto em prática. Mas porque por que após tantos anos de discussão, o projeto nunca saiu do papel?
A razão é que os partidos possuem diferentes interesses e cada um tem um projeto específico(,) o que promove a paralização paralisação da tramitação do projeto no Congresso. Uma das propostas mais discutidas é sobre o fim do uso de dinheiro público, pois os críticos argumentam que o investimento do setor privado nas eleições levaria a uma maior influência do poderio econômico das empresas privadas. Por outro lado, para os defensores do fim do uso de verba pública para o financiamento das eleições, argumentam que muitos políticos iriam se beneficiar com o dinheiro da União.
Outra mudança que está na pauta da reforma é o fim das coligações. A razão para tanta discussão é que muitos políticos não são incentivados a se coligar a outros partidos não por questões ideológicas, mas sim por outros motivos, como: maior tempo de programa eleitoral, a obtenção de uma soma maior de recursos ao fundo partidário e, além disso, outro problema é a eleição de candidatos, mesmo não tendo uma quantidade significativa de votos.
O que deve ser mudado na reforma política? São muitas pautas que existem ao passo que existe uma gama de interesses dos próprios políticos. Dito isto, a reforma política, mesmo sendo um debate que tramita há muitos anos no Congresso e uma promessa dos candidatos à presidência da República, mas nunca irá haver nunca chegará numa decisão unânime sobre o que deverá ser mudado, tendo em vista que os próprios políticos que deveriam defender o povo brasileiro, não estão interessados em obter benefícios para a população e sim em atrair benefícios para si mesmos.
Comentários do corretor
Atenção à grafia correta das palavras e à coesão nas frases.
O texto aborda o tema proposto de forma clara, objetiva e coerente com o ponto de vista defendido. No entanto, há espaço para uma argumentação mais crítica sobre o assunto.
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 2.0 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.0 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 2.0 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.5 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 1.5 |
NOTA FINAL: | 8 |
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0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |