Um dos problemas que o estado de São Paulo vem enfrentando ultimamente é a falta d’água. Frequentemente acompanhamos notícias sobre regiões que estão sofrendo com este problema, o possível racionamento e rodízio de água e a preocupação da população com esta situação. No entanto, nada é feito para tentar inverter o problema, que vai se agravando cada vez mais, dado que o consumo está sendo maior que o abastecimento.
O maior problema é a crise que o Sistema Cantareira – o maior sistema de reservatório de água administrado pela SABESP – está enfrentando este ano, com o baixo nível de água em que se encontra. Algumas medidas foram tomadas para tentar converter este quadro, como por exemplo, multa em quem aumentasse o consumo d’água, desconto nas contas dos indivíduos que diminuíssem o consumo, entre outros, porém nenhum foi realmente levado a sério, o que nos mostra um dos lados desse problema: A falta de preparação e responsabilidade de nosso governo.
Oras, então a culpa agora é somente do governo? Não! São muitos os fatores que podem nos levar aos motivos deste problema, seja pela falta de chuvas que a região sofre, pela falta de competência dos responsáveis, ou nós mesmos, cidadãos, que reclamamos tanto mas na maioria das vezes consumimos mais do que necessitamos. É muito fácil colocarmos a culpa de algo que deu errado em outro alguém. Sempre que vemos na mídia um problema, um acidente ou alguma notícia, por mais simples que seja, já tiramos o nosso cavalinho da chuva e acabamos apontando o erro como culpa de outro. Em uma sociedade hipócrita, temas como a pobreza, a educação, a violência e a saúde acabam sempre tendo a culpa apontados para outros, mas ninguém nunca se pronuncia e diz: ‘’Ah, a culpa também é minha!’’.
Então, como este quadro de falta d’água poderia se reverter? Para começar, seria necessário um bom equilíbrio entre administradores responsáveis e competentes para controlarem melhor o sistema de água, e cidadãos responsáveis que parassem de consumir água de forma desnecessária. Como não podemos controlar o clima e as chuvas, esta seria a única maneira que poderia realmente ajudar a contornar esta situação. Reclamar e cruzar os braços não irá adiantar em nada, todos nós precisamos aprender a sermos responsáveis e éticos com algo que necessitamos para a nossa própria sobrevivência: a água. Cada um deve ter a consciência de ajudar da maneira que pode para melhorar esse problema que estamos enfrentando e tentar contorná-lo. Menos egoísmo, e mais ação!
Comentários do corretor
Ótimo texto. Claro, objetivo, bem elaborado, crítico, coeso e coerente. No entanto, evite o uso de expressões pessoais no texto dissertativo.
Continue exercitando sua escrita!
Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 2.0 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 2.0 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 1.5 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 2.0 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 2.0 |
NOTA FINAL: | 9.5 |
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0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |