Rígidos castigos - Banco de redações

De fato. Campanhas do uso consciente de água precisarão ser cada vez mais maciças; o uso da água ligadas ligado a atividades corriqueiras como o  banho e ao escovar os dentes não devem passar despercebidas pela pelo cano da racionalidade urgentemente exigida, tamanho o desperdício estupefaciente. Mas a crise hídrica se alastra cada vez mais, e medidas precisam ser tomadas, esquecendo-se assim, o que é  ou não impopulista impopular.

 

Neste momento, por exemplo, a Grande São Paulo, diante da crise no abastecimento do sistema Cantareira serve como fato exemplo.Cabe ao governo do Estado o fim da escusa a qual tem feito, como negar que não há ou haverá racionamento e sim, de liderar os paulistas numa campanha muito mais ambiciosa de redução de consumo , com por exemplo, multas e cortes temporários aos usuários intransigentes com as medidas. Isso valeria desde já, tamanho o imbróglio ; mas as medidas, conforme a adaptação dos usuários, deveriam seguir até ser um hábito,e não mais uma punição.

 

Dessa forma, valeria a vez do Governo Federal de vestir a camisa também, pois embora os níveis nas regiões Centro-Oeste  e Nordeste do país não sejam tão preocupantes a exemplo de São Paulo, viram seus números de capacidades reduzidos ao longo desses meses de estiagem.

 

Portanto, aos Governos passa-se a hora do fim ao temor às medidas impopulares; a à sociedade, cabe o dever de acatá-las  e seguir à risca tais medidas, que não são impopulares, e sim vitais; e a fiscalização constante, que deve ocorrer nos setores industriais que tem nos recursos naturais o motor de seus investimentos. Talvez a ameaça de dinheiro descendo pelo ralo possa combater a irracionalidade da água que não para de descer no mesmo local, a todo instante.