Água para quem precisa de água - Banco de redações

Não é de hoje que a região sudeste do Brasil vem sendo alertada sobre as baixas porcentagens no acúmulo de água de seus reservatórios. Desde 2010 o Sistema Cantareira, por exemplo, sofre com gradativas baixas, sendo que atualmente foram necessárias medidas drásticas para se manter o abastecimento da metrópole de São Paulo.

​No ano de 2004, o Sistema Cantareira teve uma grande queda nas suas reservas, chegando a funcionar com quase 5% de sua capacidade. Todavia, o que deveria servir de aviso para o governo e a própria população, acabou por ser considerado apenas uma anormalidade, principalmente quando no ano de 2010, o reservatório funcionou com quase sua capacidade máxima.

Entretanto, atualmente, a região sofre com considerável falta de água, seja pela pouca quantidade de chuvas, ou pelo racionamento, que já é uma verdade em algumas partes do estado. Não obstante, em pleno ano de eleições, o governo e seus candidatos procuram mascarar essa realidade, principalmente com a utilização do volume morto do reservatório, em vez de solucionar o problema.

As cidades abastecidas por tal sistema também têm uma parcela de culpa, no que diz respeito a à economia da água utilizada. Várias pessoas ainda usam-na em demasia, tomando banhos demorados, lavando calçadas e carros com mangueiras, ou até mesmo deixando torneiras vazando, por exemplo, não tendo uma preocupação até que de fato o problema as atinja.

A utilização do volume morto do reservatório é um grande alarmante, tornando necessária a busca por novas fontes de água, que possam abastecer nossas cidades. Não somente o governo tem de garantir a distribuição desta e a recuperação do atual reservatório, mas a própria população precisa criar o costume de economizar água, estando ela em falta ou não.