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“É preciso deixar o bolo crescer para depois repartí-lo”, a proposta do ministro do período militar Delfim Neto deixou a maioria dos brasileiros até hoje aguardando essa partilha. Apesar de o Brasil ser uma das dez economias do mundo na atualidade(,) essa riqueza não é bem distribuída. Sem a garantia de oportunidades iguais para todos os cidadãos na prática e o combate à corrupção(,) essas desigualdades persistirão na nossa sociedade.

As desigualdades sociais fazem parte da construção dessa nação. Desde o período colonial com as capitanias hereditárias(,) as terras e riquezas do país eram privilégio de poucos. Essa situação, infelizmente, ainda perdura e pode ser um dos motivos do Brasil ser o 12º país mais desigual do mundo. Quebrar essa estrutura pode ser difícil, entretanto, com iniciativas adequadas é possível mudar.

Programas de distribuição de renda como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida são um meio pra diminuir essas disparidades. Cabe destacar, porém, que são medidas imediatistas. Investir em educação para que todos tenham as mesmas chances de buscar melhores condições econômicas é uma alternativa a ser considerada.

Outro empecilho que sustenta as desigualdades econômicas é a corrupção. Essa prática, lamentavelmente muito comum no país, visa à prosperidade de poucos em detrimento da carência de muitos. Isso mostra que o papel de acabar com a má distribuição de renda não é só do Governo, mas também de toda a população.

Logo, é possível que todas as pessoas tenham as mesmas chances de ter uma vida estável e digna. Garantir uma educação pública de qualidade com professores bem preparados e escolas bem equipadas além de combater a corrupção através do voto consciente são passos necessários. É preciso também garantir moradia e alimentação por meio da ampliação dos programas já adotada pelo poder público. Com essas medidas o “bolo” que está há décadas crescendo poderá ser saboreados por todos.