Ao longo de toda nossa história fomos “acostumados” a conviver com as desigualdades, sejam elas de poder ou de riquezas. Os reis tinham poder absoluto sobre seus servos(;) com o desenvolvimento do capitalismo a figura do rei deixou de existir, mas ainda somos comandados pela minoria que é detentora do poder e da maioria da renda nacional.
Na realidade a história mostra-nos que(,) apesar de todos os avanços ao longo dos séculos(,) a falta de igualdade entre todos é uma grande problemática que desencadeia inúmeras complicações para a vida em sociedade. Entres eles elas estão uma das principais(,) que é a diferença econômica, que por sua vez afeta todo um ciclo: para se ter dinheiro é necessário um emprego, mas as oportunidades não são iguais para todos, se tiver uma mão de obra qualificada terá melhores opções, caso contrário, será a mão de obra barata que terá um emprego (em) que (se) ganhe um salário mínimo, ou até mesmo um subemprego. Com todo o dinheiro que ganhar, que não será muito, terá que usar este para: alimentação, vestuário, saúde e higiene, educação, lazer e ainda fazer o “milagre” de compartilhar isso com sua família. Mas como as oportunidades de empregos não são para todos, poderá ainda “escolher” a vida criminosa.
A matemática da desigualdade parece fazer uma conta perversa, em que uma minoria continue continua controlando o ciclo, e a maioria vivendo como pode. Além de todo problema econômico, a desigualdade afeta o aspecto social, desenvolvendo nosso lado preconceituoso a respeito de negros, homossexuais, mulheres, etc.
Seria utópico falar no fim da desigualdade, porque se ela vem permeando ao longo de toda a história parece impossível eliminá-la. A desigualdade tem um efeito colateral irremediável, pois a ganância e o desejo incontrolável por poder do ser humano jamais deixarão que essa desigualdade desapareça. O máximo que faremos é tomar medidas paliativas, como projetos sociais, que auxiliam alguns grupos, mas não conseguem resolver de fato esse problema.
Comentários do corretor
Atenção à pontuação, à concordância de gênero (masculino e feminino) e verbal, e ao uso devido de conectivos, como preposições.
O texto explora o tema proposto de forma clara e coerente. No entanto, a discussão sobre possíveis soluções para a problemática ficou superficial e a coletânea poderia ter sido melhor utilizada.
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 2.0 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.0 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 1.5 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.0 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 1.5 |
NOTA FINAL: | 7 |
Saiba como é feito a classificação da notas | ||||
0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |