O Brasil é um país onde muitos têm pouco e poucos têm muito. Essa desigualdade acentuada é facilmente comprovada com um simples passeio pelas ruas, assistindo televisão ou, até mesmo, em dados expondo que apenas 1% da população (ou seja, os mais ricos) detém aproximadamente a metade da riqueza nacional. Assim, é comum ver nas ruas ou na televisão pessoas pobres implorando por ajuda em hospitais públicos enquanto outros esbanjam conforto e facilidade de atendimento em qualquer serviço.
Além de segregar pessoas de uma mesma nação – principalmente devido ao fator econômico -, essa crescente disparidade social gera e reproduz injustiças e iniquidades em vários âmbitos da sociedade. Provas disso são as diferentes oportunidades que os integrantes da “high-society” possuem em relação a à “arraia-miúda” (os menos favorecidos). Enquanto a minoria começa a vida com educação de qualidade e, posteriormente, formação profissional de alto nível, a maioria é obrigada a se submeter aos serviços públicos de baixa qualidade e, na maioria das vezes, paliativos.
Entre as inúmeras causas, a mais elementar é a histórica. Desde sua origem, o Brasil cultivou características discriminatórias e desiguais para com a população. Se antes a concentração de terras e riquezas estavam nas mãos de poucos favorecidos, hoje, a nação é divida em duas nuances capitalistas: “exploradores” e “explorados”, continuando assim a deixar os pobres mais pobres e os ricos mais ricos e reproduzindo o mesmo sistema de antigamente.
Diante disso, é evidente que haja uma verdadeira revolução em todas as áreas componentes da sociedade “tupiniquim”: da educação às leis que regem o país. Para tanto, é preciso acreditar que(,) apesar de ser um desafio, essa atitude não é utópica. Assim, será possível reverter o quadro de desigualdade e iniquidade que caracteriza o povo brasileiro e privilegiar não só uma camada social, mas atender a todos com o mesmo “requinte”(,) tal como uma verdadeira democracia.
Comentários do corretor
Atenção à pontuação, ao uso da crase e de preposições e à concordância de número (singular e plural).
O texto explora o tema proposto de forma clara, objetiva, coerente e crítica.
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 2.0 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.5 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 2.0 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.0 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 2.0 |
NOTA FINAL: | 8.5 |
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0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |