Profilaxia social - Banco de redações

No século XVIII, J. J. Rousseau defendia o ideal de que a desigualdade tende a se acumular. Contemporâneos afirmam que as diferenças sociais existentes, sobretudo no Brasil, são resquícios de um passado colonial marcado pela escravidão e imensos lucros obtidos por latifundiários; o que remete ao pensamento do iluminista. Cabe aos governos a missão de superar essa herança desafiadora para proporcionar um melhor nível de vida a todos.

As políticas atuais não beneficiam a maior parte da população(,) de países subdesenvolvidos principalmente. O conceito capitalista que norteia o mundo globalizado acaba por perfazer os interesses dos mais ricos e aos mais pobres são impostas condições mínimas para a manutenção da sobrevivência, fato confirmado pelo Índice Gini que analisa a distribuição da renda de um país.

O padrão de consumo das diferentes classes sociais se diverge frequentemente. Enquanto alguns esbanjam em produtos inovadores e de excelente qualidade, outros se esforçam para adquirir o essencial para suprir as necessidades básicas. Isso demonstra a desigualdade existente; destruindo a opinião de que são fatos isolados na economia.

Todo esse contexto atrapalha também o crescimento pessoal e profissional dos menos favorecidos. Cansados da injustiça aparente(,) perdem suas expectativas e muitas vezes optam por meios ilícitos(,) almejando aumentar a sua renda mensal.

Desta forma, os legisladores devem se esforçar a impulsionar alternativas que fomentem o possível equilíbrio social, como abono financeiro aos que são menos qualificados de acordo com o rendimento labutar e a perpetuação de projetos focados na acessibilidade econômica. Medidas essas que promoverão uma integração nas relações de classes e impulsionarão o desenvolvimento nacional.