É indiscutível que um dos maiores “cupins” do mundo contemporâneo é a corrupção. Atos de lavagem de dinheiro e abuso de poder com as caras de autoridades políticas estampam capas de revista e jornais todos os dias, e isso se agrava quando o cidadão aceita essas atitudes como um fato cultural e crônico. No entanto, nesse triste quadro na política pode ser minimizado atacando suas principais raízes.
Primeiramente, é válido apontar que a cultura da impunidade é uma das principais causas para sobrevivermos nesse panorama de descaço descaso com a sociedade. Afinal, são inúmeros os casos de políticos que desafiaram a Pátria a fim de enriquecerem de forma rápida com o dinheiro público e – infelizmente – continuam em seus cargos públicos. Porém, uma exceção a essa “regra” foi o Mensalão(,) que provocou uma enorme repercussão no país e, felizmente, terminou com a penalização dos mensaleiros diante a pela justiça brasileira.
Além disso, é notória a predominância da corrupção em países subdesenvolvidos e emergentes. Isso porque os povos dessas nações vivem por anos longe da política. Prova disso é o brasileiro que durante mais de duas décadas, desde o golpe militar de 64 até as eleições de Fernando Collor, manteve-se distante das urnas e(,) como consequência(,) nasceu uma gente que vota por favores particulares ou por medo de punições. E outro fator que ajudar esse problema é o nosso padrão de vida ser cada dia mais individualista e egoísta.
Fica claro, portanto, que a corrupção é um problema crônico que se instalou em modo de viver. Nesse sentido, a julgar pelas últimas ações de nossos representantes, a única solução plausível para um mundo mais honesto seria a legalidade da corrupção. Talvez assim, de tão corruptos que são os políticos eles passem a ser mais coerentes com o povo que o elege.
Comentários do corretor
A conclusão do texto não condiz com a argumentação anterior, além de não fazer sentido de um modo geral. Atenção também à grafia correta das palavras e à pontuação.
Se a intenção foi fazer uso da ironia, isso não ficou tão claro como deveria, além de que este é um tipo de figura de linguagem inadequado para um texto dissertativo, sendo melhor aproveitado em um artigo de opinião, por exemplo.
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 1.5 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.0 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 1.0 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.0 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 0.5 |
NOTA FINAL: | 5 |
Saiba como é feito a classificação da notas | ||||
0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |