Corrupção desde as raízes - Banco de redações

    Reza a lenda que o Brasil foi colonizado pelas “piores” espécies de cidadãos portugueses: marginais, criminosos, estupradores, etc. Em consequência disso, originou-se uma nação corrupta e indiferente às causas político-sociais. A população brasileira, apesar de ser considerada solidária e acolhedora, por grande parte dos estrangeiros que visitam o país, é majoritariamente corrupta. Não que ela realmente queira esse “mérito”, mas ele é uma premissa que a acompanha desde as suas raízes.

    O mais frequente problema relacionado à corrupção no Brasil é na política. Os representantes do povo, eleitos por meio do voto “democrático”, tiram da população carente os direitos que são garantidos pela Constituição Federal. Esses falsos amigos, os políticos, compram a escolha de voto de grande parte dos cidadãos deste país com uma simples dentadura que deveria ser oferecida gratuitamente pelo Sistema Público de Saúde, ou com meros tijolos a fim de reduzir os gastos de uma família na conclusão de uma obra míngua, ou ainda com uma nota de dez, vinte ou até cinquenta reais para que o “povão” possa fazer o circo enquanto são enganados pelas pessoas que eles elegeram para administrar o seu país.

    É neste momento em que a escola, na condição de instituição cuja principal função é formar cidadãos críticos, participativos e reflexivos diante da sociedade na qual estão inseridos, deve se mobilizar visando o desenvolvimento de campanhas que busquem inserir o cidadão brasileiro no âmbito sócio-político do país, a fim de que estes sujeitos possam buscar soluções para os diversos problemas que o Brasil enfrenta neste milênio. Despertando assim a verdadeira consciência crítica, que no presente deixa muito a desejar.

    Em suma, percebe-se que há muito para ser feito a fim de alcançar o estado de bem-estar social neste país onde a corrupção é marca registrada. Para combater este mal, a família também é uma peça-chave, uma vez que é ela a responsável pela formação de caráter do indivíduo. Por fim, fica na responsabilidade de cada ser da nação, o dever de se auto avaliar e decidir que rumo ele quer dar ao país do qual é parte integrante.