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                Na República Romana Antiga, candidatos a cargos políticos usavam roupas brancas como símbolo de pureza e honestidade. Na política brasileira atual a vestimenta é simbolizada pela Lei da Ficha Limpa, que em teoria  pretende afastar do poder políticos corruptos. Essa medida, entretanto, só se mostrará eficaz, na prática, quando todos os cidadãos despertarem para a importância do voto.

                A corrupção parece estar enraizada na política brasileira como uma erva daninha. A Lei da Ficha Limpa mostra-se com um remédio para esse mal. Cabe destacar, porém, que  essa Lei não se revela como única solução para o fim desse problema. Os políticos barrados ficarão por um tempo determinado fora da política, mas depois poderão ser eleger novamente. Percebe-se então que um eleitor consciente é fundamental para que isso não ocorra.

                A lentidão da Justiça brasileira e a impunidade também são empecilhos para o fim da depravação política. Apesar de a nossa Constituição garantir isonomia de todos perante a Lei, na prática isso dificilmente ocorre. Governantes com processos políticos passam muito tempo em no cargo até serem julgados. A exemplo disso temos o caso do mensalão do Partido dos Trabalhadores-PT- os acusados levaram quase nove anos para receber a sentença. É válido ressaltar, porém, que esse episódio foge à regra, pois a impunidade, na maioria das vezes, infelizmente é prevalecida prevalece.

                Portanto, para acabar com a corrupção é importante que o eleitor sinta-se parte integrante do sistema político e valorize o seu poder de escolha. Logo, a educação política faz-se necessária através da abordagem dessa temática no conteúdo escolar das crianças e jovens. Além disso, a Justiça deveria procurar meios para agilizar os processos políticos e assim afastar os representantes “fichas sujas” do poder.