Ordem e Progresso - Do Eleitor ao Governante - Banco de redações

   No Brasil, a revolta contra a corrupção é notória, embora não seja um problema único ao nosso país. O dinheiro que é destinado à educação, saúde e as às obras de infraestrutura muitas vezes não chega ao seu destino por causa da corrupção. Sofremos com a demora (ou falta) de execução de projetos que são excelentes em teoria, damos "um jeito" em emergências onde falta iniciativa da parte do governo, e nos adaptamos e acostumamos com condições desagradáveis que os nossos líderes não aceitariam pra eles mesmos. Todo brasileiro tem sido afetado por essa doença em nosso país uma vez ou outra, e alguns mais do que outros sofrem com as consequências disso a vida inteira.

   Há uma falta de integridade da parte de todos, pois a corrupção não está só no Palácio, na Prefeitura ou na Câmara dos Vereadores. Está no caráter de cada cidadão brasileiro que vota pensando no que vai ganhar daquele candidato conhecido e "amigo", em vez de pensar em sua nação como um todo. Não é nada incomum ouvir alguém falando disso sem constrangimento algum.

   Há também uma falta de integridade da parte daqueles que cresceram sonhando com ordem e progresso, determinados a fazer uma diferença, mas quando começam a trabalhar na política começam a pensar em poder autoritário e monetário pessoal, e esquecem de como suas ações prejudicam seus irmãos cidadãos.

  Só em pensar nas mentiras, desvios, malabarismos e truques já deixa a cabeça girando! Devemos lembrar que ainda não é uma doença incurável, e que não somos os piores nessa tabela de ranking. Uma pessoa ainda tem o poder de influência em sua comunidade, e a comunidade em sua cidade. Um município com cidadãos íntegros, visionários e determinados a ver ordem e progresso em nossa pátria amada, que mantêm em mente o benefício do seu próximo, afeta toda a nação e a nação por sua vez afeta todo o mundo. Assim, cada um de nós podemos impactar o Brasil de forma positiva se tivermos domínio próprio, aprendendo o poder do amor e resistindo o amor ao poder. Isso vale para a liderança que nos governa, mas se aplica principalmente ao eleitor.