Uma cura simplória - Banco de redações

 Fala-se muito em corrupção – como ato e falha moral-ética – principalmente, quando a mesma é coadjuvante de escândalos, não por menos, muitos envolvendo o Brasil. Em nossa realidade, culpa-se o conhecido “jeitinho brasileiro” tão histórico e nacional que se transformou em bordão para essas “peripécias” políticas. Porém, estamos como cidadãos isentados totalmente da culpa dessas ações sendo por isso passível do senso de dever mudanças?                                                          

Rigorosamente, discutir sobre o tema “Corrupção” leva-nos de fato a um fatalismo que, por conseguinte, deflagra a ideia universal de que a impunidade burocrática brasileira jamais acabará(,) logo sempre haverá políticos dispostos a crimes vis que beneficiem a si mesmos.                        

 O que dizer quando a realidade transcende a corruptela? Maior exemplo é o ex-Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa. Detentor de poder e do bom uso do mesmo, mostra-se coerente e coeso em suas ações contra o alto escalão de aliciados. Portanto contraria todas as frases feitas e jargões desgastados sobre esse assunto.                                                  

Grosso modo, a redução de 10% no nível de corrupção poderia aumentar em 50% a renda per capita do brasileiro, num período de 25 anos. Poderíamos facilmente entrar nessa porcentagem apenas pelo exercício de democracia, votando!                                                                              

Consequentemente, tendo em vista os aspectos observados percebe-se que não somos isentos da responsabilidade e não será com o clichê “faça a mudança que quer ver no mundo” que o nosso real será mudado, é preciso de conscientização coletiva em todos os âmbitos sociais. Fácil. Simples. Porém, eficiente.