Ordem e Progresso - Banco de redações

Montesquieu, no seculo XVIII, efetivou a divisão dos 3 poderes na França, fato que se estendeu a vários países, como o Brasil, que é segmentado em executivo, legislativo e judiciário. Todavia, essa divisão está sendo defasada gradativamente, pois alguns membros estão esquecendo seus cargos e interferindo em ações de outras vertentes, deixando a relação mutualística em segundo plano.

Para Durkheim, a sociedade contemporânea deve ser comparada a um organismo, onde todos exercem funções sociais diferentes, que se completam, como os órgãos desempenham no corpo humano. Dessa forma, os três poderes devem agir com coesão, para que as atitudes tomadas por um não tomem proporções que atinjam outro, ou desfavoreçam a comunidade que estes representam.

Essa segregação dá ao executivo o poder de administrar o Estado, ao legislativo o de formular as leis e ao judiciário o de julgá-las, sendo uma boa iniciativa contra o absolutismo, que concentra o governo na mão de um só individuo. Porém, muitos representantes se corrompem, promovendo atos contrários ao bem estar social, dessa forma, a fiscalização que existe entre esses poderes é um ponto que não foi bem sucedido.

Além disso, existe uma grande diferença em relação a à escolha dos profissionais que irão ocupar os cargos de cada poder, podendo ser de forma populista, como os políticos, ou meritocrática, (com) juízes concursados. Isso demonstra uma relatividade na atuação dessas pessoas perante o Estado, que podem exercer, em maior ou menor amplitude, todas as funções cabíveis aos poderes.

Para amenizar a interferência de indivíduos em outras vertentes do sistema tripartido, deve-se revigorar a vigilância entre eles, só assim eles poderão agir sem favorecer nenhum poder específico. Além disso, é importante que haja uma educação familiar que preze a integridade pessoal de cada cidadão, não só dos representantes nacionais, para que o Brasil reduza os índices de corrupção e desenvolva os ideais de ordem e progresso.