As teorias sobre a divisão dos Poderes existem desde a antiguidade(,) iniciadas por Platão e Aristóteles, porém foi com Montesquieu em sua obra “O Espírito das Leis” (1748) que essas teorias foram lapidadas e puderam ser mais bem entendidas. A divisão dos poderes se deu por uma tripartição sendo: Executivo, Legislativo e Judiciário seus componentes. Esses conceitos foram tão bem aceitos que são comumente usados em Democracias de diversos países, inclusive no Brasil.
Montesquieu defendia que cada um dos três poderes teria sua autonomia-ou seja, poderia atuar no âmbito a ele designado- mas também serviria de mediador das ações dos outros poderes, para que assim, não houvesse abuso do poder(.) isto era chamado por ele de “Sistema de freios e contrapesos”. No Brasil, os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário se localizam na Praça dos Três Poderes (Brasília- Distrito Federal), sendo respectivamente (e seus representantes): Palácio do Planalto (Presidente); Congresso Nacional (Senadores e Deputados); e Supremo Tribunal Federal (Ministros). A própria arquitetura do local, desenhada por Oscar Niemeyer representa esse equilíbrio entre os Poderes.
Apesar dessas bases teóricas de autonomia e limitação dos poderes parecerem ser o suficiente para a manutenção da sociedade, existem muitos aspectos que ainda geram controvérsias. Como por exemplo, a interpretação das leis, que deve ser feita somente pelo STF (Supremo Tribunal Federal), as palavras complexas da Constituição e a falta de informações sobre os futuros e já representantes do povo- esses itens e outros fazem com que a população seja excluída da participação política, e por consequência podem infringir leis sem saber ou eleger políticos que na verdade não buscam satisfazer os anseios dos cidadãos.
A divisão dos poderes no Brasil é admirável em teoria, mas na prática tem que melhorar. Os cidadãos devem cobrar seus direitos, inclusive de obter informações e os Poderes(,) para honrarem seu compromisso com a Democracia, devem atendê-los, e, aliás, incentivá-los a ter conhecimento sobre o que é público, afinal o mínimo que se espera dos representantes do povo é que representem o povo.
Comentários do corretor
Excelente texto! Traz um panorama elucidativo e uma análise coerente sobre o assunto.
Atenção apenas à pontuação.
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
| Item | Nota | |
| Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 2.0 |
| Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 2.0 |
| Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 2.0 |
| Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.5 |
| Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 2.0 |
| NOTA FINAL: | 9.5 | |
| Saiba como é feito a classificação da notas | ||||
| 0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |