A teoria é diferente da prática, é isso que se pode dizer da divisão de poderes no Brasil. Nesse país, as esferas de poder se misturam, se omitem e são falhas. Por exemplo, mandatos que não são cassados e existir recurso de um caso que já foi julgado no STF.
Desse modo, se uma pessoa for ler a Constituição, vai achar tudo muito bom, pois, em tese, o poder executivo administra o Estado, o legislativo faz leis e o judiciário julga, mas isso não ocorre muito bem na prática. O executivo “compra” o legislativo dando ministérios, e os magistrados do STF e outros tribunais, são escolhidos pelo os pelos outros poderes, (.) desse modo, a grande incoerência é, por exemplo, um deputado está sendo acusado de desvio de verba e o caso vai ser julgado no STF, mas alguns membros desse tribunal foram escolhidos com a ajuda desse réu, assim(,) mesmo os magistrados sendo imparciais, o julgamento fica comprometido. Nesse sentido, o 1º grande julgamento de políticos ocorreu há pouco tempo, apesar de serem recorrentes os escândalos políticos, por exemplo, um “deputado presidiário”, foi assim que foi chamado um deputado que foi preso, porém não perdeu o mandato.
Nesse contexto, entra a população brasileira(,) que na maior parte das vezes é alheia aos acontecimentos políticos e não valoriza o voto, sendo assim, manipulada por meios de comunicação de massa. Porém, um fator agravante é a falta de interesse político, pois foi levantada a ideia em 2013 de uma reforma eleitoral e com ela uma possível eleição distrital, por exemplo, cada deputado iria ser eleito por um distrito do estado, assim, ele ia ter que prestar contas com o distrito que elegeu obrigando-o a ter uma maior proximidade com aquelas pessoas.*
Com essas considerações(,) conclui-se que é necessária uma campanha efetiva para esclarecer a população sobre o valor moral do voto, pois assim serão eleitos políticos comprometidos com a população e dispostos a tirar do papel a reforma eleitoral, e Uma mudança no modo de escolher os ministros que vão fazer parte de certas cortes, por exemplo, (seria que) um terço desses magistrados deverá ser escolhido através do legislativo e executivo, mas dois terços têm que ser escolhidos através de concursos.
Comentários do corretor
* O raciocínio não foi finalizado. A ideia foi levantada em 2013, mas o que aconteceu para se afirmar que há falta de interesse político?
Além de alguns raciocínios incompletos, erros de pontuação e concordância também prejudicaram um pouo o sentido do texto.
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
| Item | Nota | |
| Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 1.5 |
| Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.0 |
| Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 1.0 |
| Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 0.5 |
| Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 1.0 |
| NOTA FINAL: | 5 | |
| Saiba como é feito a classificação da notas | ||||
| 0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |