A importância dos três poderes - Banco de redações

Atualmente, a República Federativa do Brasil é regida a partir de três poderes: o judiciário, o legislativo e o executivo. Essa ideia de divisão tem origem no século XX, quando Norberto Bobbio formulou sua teoria para um Estado de Direito. Segundo ele, o Estado tem o papel de assegurar a cidadania de todos os cidadãos. Daí a necessidade dos três poderes.

A expressão "Estado de Direito" significa que os poderes de um país é são regulamentados por leis e, desse modo, cada poder tem uma área distinta de atuação, porém, todos são de vital importância para um país democrático como o Brasil. Para que não ocorra abusos de poder por uma das partes, existe um sistema conhecido como "contra-pesos", isto é, cada poder limita e fiscaliza a atuação do outro. O Estado de Direito de direito também pode ser comparado com a obra O Leviatã, de Thomas Hobbes. Através dessa analogia, a população deve conceder autoridade para alguns governantes, em contrapartida, eles devem impor a ordem na sociedade para que ninguém tenha seu cotidiano afetado por um terceiro.

Ao seguir a lógica de Norberto Bobbio, fica a cargo do judiciário a aplicação de leis de modo equitativo entre os cidadãos. Não é em vão que a justiça é representada pela libra, que nada mais é do que uma conotação para a igualdade de direitos. Já o executivo é realizado pelo presidente da república, governadores e prefeitos, sendo que estes são escolhidos através do voto direto e possuem um mandato de 4 anos, com a possibilidade de reeleição. A este poder cabe administrar a burocracia de todo o país. No que tange ao legislativo, ele é formado pelos senadores e deputados, cuja função é a elaboração de leis. Assim como no executivo, os membros do legislativo são escolhidos por meio do voto direto.

Assim, a divisão de poderes é fundamental para a descentralização de poder e para o convívio harmônico entre os habitantes de uma nação, pois uma autoridade regida por uma única pessoa poderia, com grandes chances, acarretar em abuso de poder, assim como fazia Luís XVI e seu despotismo.