Há certo tempo, durante o surgimento do Iluminismo, o teórico John Locke julgava necessária uma divisão de poderes. Alguns anos depois, foi a vez de Montesquieu retomar e ampliar esse pensamento, criando a teoria dos 3 poderes. Atualmente, essa divisão é usada em diversos países, como por exemplo, o Brasil.
Por ter sido criada a fim de combater o Absolutismo monárquico imperante na época, a divisão do poder público em Legislativo, Executivo e Judiciário, visa principalmente evitar o abuso de governantes sobre o povo. As funções de cada poder são respectivamente legislar, administrar e julgar. Apesar de não ser absoluta, pois na prática, cada poder acaba exercendo em certo grau todas as funções, a divisão garante uma maior fiscalização e limitação dos próprios poderes e suas respectivas áreas de atuação.
Apesar de todos os benefícios e do aparente equilíbrio proporcionado pelo sistema, em se tratando do Brasil, a situação é diferente. Por isso, deve ser feita uma cautelosa análise em relação à complicada atuação dos poderes. Falhas são encontradas em todos os três, e em comum, pode ser apresentado o problema da corrupção, que sempre existiu, mas se agrava a cada dia. É a própria corrupção a maior responsável pelo falho Poder Judiciário, com uma atuação extremamente lenta e precária. Adiciona-se a isso uma legislação que necessita urgentemente de reformas, as quais também não ocorrem, principalmente, devido à corrupção.
Dessa forma, pode-se facilmente notar que, caso não for bem trabalhada, a divisão do poder público pode gerar mais problemas do que benefícios. Portanto, toda cautela e adequação são necessárias para um bom funcionamento da política no país.
Comentários do corretor
Bom texto! Domínio da língua escrita, exploração coerente e coesa do tema, argumentos bem colocados. Faltou apenas dar alguns exemplos de corrupção na prática e como ela pode ser prejudicial à sociedade.
Continue exercitando sua escrita!
Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 2.0 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.5 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 1.5 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 2.0 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 2.0 |
NOTA FINAL: | 9 |
Saiba como é feito a classificação da notas | ||||
0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |