À Margem da Lei - Banco de redações

Desde seu surgimento até os dias de hoje, a internet vem sendo usada intensamente e está intimamente presente no cotidiano dos brasileiros. Por seu caráter popular e acessível, exerce papel social instrutivo, comunicativo e informativo. Esse meio de comunicação não é apenas uma importante ferramenta para a obtenção de informação, mas também um mecanismo que facilita a prática de crime e violência. Nesse contexto, o Marco Civil da internet surge como um avanço nas formas de uso das tecnologias.

A dinâmica social atual baseia-se nas relações via internet, como exemplo as redes sociais, que através de um sistema integrado de computadores e celulares reúnem várias pessoas em um mesmo lugar no mesmo instante. Pelo fato de a internet representar um espaço de plena liberdade de expressão e ao mesmo tempo existir o desrespeito à liberdade individual, pincipalmente, à privacidade. A partir disso a criminalidade faz-se presente.

O anonimato, criação de perfis “fakes” (fictícios), e o livre acesso, em que qualquer um pode ter acesso a qualquer tipo de informação, proporcionaram diversos tipos de crimes como: o “cyber bullying”, divulgação de conteúdo pornográfico, aliciamento de menores e crimes sexuais, racismo e preconceito, e invasão de privacidade, principalmente, nas redes sociais. Consequentemente, a internet é usada como veículo para que os infratores da lei marquem de cometer os crimes e traçem tracem os perfis das vitimas obtendo facilmente informações pessoais.

Dessa forma, a internet(,) apesar de fornecer conhecimento amplo(,) possibilitou o aumento na taxa de crimes. Nesse sentido(,) medidas como fiscalizar, estabelecer normas, padrões e requisitos ao que deve ser publicado e censura de conteúdos. Assim, o Marco Civil protege os usuários promovendo liberdade condicionada, já que eles não fazem uso adequado da liberdade concedida. Isso evidencia um avanço nas relações de uso das tecnologias no meio social.