- Banco de redações

       A tecnologia da informação, juntamente com a globalização, vem trazendo cada vez mais mudanças na sociedade, como na comunicação, interação social, cultural, política, enfim, hoje a partir da internet as pessoas podem, não apenas ter acesso a qualquer tipo de informação, mas também disponibilizá-las nessa rede mundial, como fotos, pontos de vista, ou seja, opiniões sobre diversos temas.  Com tal liberdade acabaram surgindo os crimes virtuais, que é um tema muito amplo, e os atos variam desde compartilhamento de imagens racistas, e preconceituosas à espionagem.    

     Foi esse último item que impulsionou o Marco Civil da Internet, regulamentação já discutida a há alguns anos, mas que apenas voltou a ser debatida depois que o governo estadunidense espionou o brasileiro. 

     Além desse caso, a constituição aborda temas como a neutralidade de rede e crimes virtuais.  A neutralidade trata-se da igualdade de acesso à internet a todos ao mesmo tempo.

      Com o marco civil todos os dados e acessos dos usuários estarão disponíveis ao governo. De certa forma essa seria uma solução promissora, que facilitaria a localização dos criminosos. Por outro lado, muitas pessoas acreditam que a liberdade será afetada e relacionam o Marco civil às manifestações de 2013, já que se organizavam através de redes sociais.

       É necessário levar em conta que essa constituição já vinha sendo discutida muito antes das primeiras manifestações. Mas que apareceu quando conveio para o governo. Os crimes não deixaram de acontecer nesse período e nenhuma providência foi tomada.

       O marco civil é irrelevante perante outros  problemas que o Brasil enfrenta, claro que há uma exceção, os crimes virtuais, que necessitam de atenção mas assim como a fome, precariedade na saúde e educação, violência. É inevitável a desconfiança diante da preocupação repentina com a internet.