PERDENDO A RAZÃO - Banco de redações


Justiça com as próprias mãos?

Enviada em: 16/03/2014

Status:

Corrigida
PUBLICIDADE

Se as autoridades superiores responsáveis por frear a criminalidade do país continuam inertes, então a população, em geral, tem o direito de fazer justiça com as próprias mãos. No entanto, concretizar tal pensamento, em especial, nos momentos de comoção social, não passa de um ato errôneo que desconsidera a psique humana. Logo, ao agir assim andamos em direção ao caos, alimentando a vingança e distanciando o direito.

O homem, quando age dessa maneira(,) perde o que lhe distingue dos outros animais. Erguer a bandeira em prol dessa ação é pura irracionalidade. Afinal, nesses momentos esquecem-se de que vivemos num país democrático que existem leis e quando descumpridas - como no caso destes "justiceiros" - eles se se inserem igualam a esses elementos(,) formando um só conjunto de criminosos. Assim, se há responsáveis para tal julgamento, atuar nesse “tribunal popular” é a prova de uma imaturidade social.

Ainda nessa na esteira do desse raciocínio, é notório que adotar tal é andar rumo à barbárie. O caso do jovem assassinado a tiros após ser amarrado pela população, e os tantos outros que foram espancados cruelmente pelas mesmas, traduz esse caminho atroz. Com isso, essas novas práticas precisam ser excluídas da sociedade caso não se queria queira um estado bárbaro.

Por fim, é possível constatar que, falta-nos uma breve noção de direito, uma vez que, acredita-se que fazer justiça com linchamentos ou, em alguns casos, até com execuções, é o mesmo que o com um sistema judiciário com penas não degradantes. Porém, ao contrário do que pensa o senso comum, as penas tem têm função reeducadora e não vingativa e transgressora como as que têm sido realizadas, atualmente, pelos os chamados “justiceiros”. Assim, vê-se que essa confusão não é verossímil, afinal justiça não é pregar o código Hamurabi.

Depreende-se, portanto, que responder o crime com o próprio crime é irracional, e tal prática precisa ser extinta. Para isso, urge-se a atuação do estado Estado por meio de rondas policiais constantes, de blitz, para evitar crimes tanto de infratores da sociedade, quanto de pessoas que querem fazer justiça com as próprias mãos, que também não deixam de serem infratoras. Somente assim, poderemos fazer valer o lema “ordem e progresso” no país.

Comentários do corretor


Bom texto, com argumentos claros, críticos e coerentes com o ponto de vista defendido. O domínio gramatical também está bom, com poucas correções a serem feitas.

Continue exercitando sua escrita.


Competências avaliadas


Item Nota
Adequação ao Tema Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. 2.0
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. 2.0
Adequação ao Gênero Textual Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. 2.0
Adequação à modalidade padrão da língua Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. 1.0
Coesão e Coerência Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. 1.5
NOTA FINAL: 8.5


Saiba como é feito a classificação da notas
0.0 - Ruim 0.5 - Fraco 1.0 - Bom 1.5 - Muito bom 2.0 - Excelente