A fome de justiça está se espalhando por todo o País. No entanto, esta ânsia, de acordo com especialistas, está levando as pessoas a cometerem um crime para justificar outro, o que acaba se tornando em um ato tão desprezível quanto ao outro. Se alguém se veste com a toga da Justiça e tenta fazer valer a lei do mais forte ou do maior grupo, comete crime. A lei é clara: não se deve fazer justiça com as próprias mãos, mas sim deixar para quem tem autoridade constitucional para executá-la. A falta de segurança e a demora da Justiça na tomada de decisões, aliados à fragilidade das leis brasileiras, já antigas, na visão de juristas e criminalistas, estão levando parte da população a perder as esperanças e a agir por conta própria. Há tempos que isso vem ocorrendo. Os fatos estão estampados na tela da TV, nas páginas de jornal e revistas e também nas redes sociais, mesmo depois de passar um bom tempo sem registro.
Agora, no início do mês, órgãos de comunicação foram tomados pela a imagem de um adolescente negro e nu, preso a um poste do bairro do Flamengo, zona sul do Rio de Janeiro. Ele e outros dois colegas seriam suspeitos de ter roubado uma bicicleta na região. A ação dos "justiceiros” registrados no Estado carioca tomou conta do restante do País.
Virou-se Se virou moda ou não, a questão é que a sociedade resolveu fazer justiça com as suas próprias mãos. Os especialistas da área de violência e sociologia analisam que a sensação de que o Estado, mais especificamente a polícia e a Justiça, não protegem os direitos do cidadão é o real motivo que encoraja muitas pessoas a realizar estas diversas cenas que estão se espalhando com força e frequência.
Enfim, mudar esse cenário só será possível, segundo ele*, quando o Estado se tornar mais presente para coibir estes crimes e outros. Henrique acredita que o sistema de segurança pública precisa mostrar mais confiança para a população, dando resposta tanto para crimes graves quanto os mais simples.
Comentários do corretor
* ele quem? Quem é Henrique? Observe que esta fonte não foi introduzida de forma adequada no texto.
Atenção para a grafia correta das palavras e para a coesão das ideias, que deixou de existir nos últimos parágrafos.
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 1.5 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.5 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 1.0 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.5 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 0.5 |
NOTA FINAL: | 6 |
Saiba como é feito a classificação da notas | ||||
0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |