Segundo o dicionário Michaelis(,) justiça refere-se a à virtude que consiste em dar ou deixar a cada um o que de direito lhe pertence; e fazer justiça como: punir ou premiar equitativamente, julgar ou sentenciar. Esses são termos que devemos refletir diante dos acontecimentos atuais, assim como Aristóteles indagava sobre o justo e injusto como forma de manter a plenitude da sociedade. Mas fazer justiça com as próprias mãos é o certo?
O incentivo por boa parte vem através dos filmes que retratam “super-heróis” ou até mesmo pessoas normais combatendo os crimes nas ruas. Porém essas atitudes estão se tornando comuns, ladrõezinhos são linchados, espancados e amarrados em praça publica como aconteceu no Rio de Janeiro na região do Flamengo, onde um adolescente acusado de roubo foi surrado por três homens e depois acorrentado em a um poste.
Outro caso foi o que aconteceu no dia 27 de janeiro deste ano, um homem rouba o celular de uma mulher em frente a à uma cabine da PM no Rio de Janeiro. Sendo que foi imobilizado e agredido depois de ser perseguido por moradores. “Não tinha polícia na área, então o povo teve que agir”, justifica um dos moradores que diz ter feito justiça.
Um grande motivo para que isso aconteça é a insatisfação dos cidadãos com a Justiça brasileira(.) que conforme a Constituição Federal artigo 5ª inciso LXXVIII a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação. Sendo que realmente não é isso que acontece, pois há processos que já duram 30 anos.
Assim, com a Justiça se mostrando insuficiente e ineficiente, a segurança pública incapaz de deter as ameaças e o desrespeito das autoridades que não tomam providências eficazes. (;) As pessoas estão tomando essas atitudes(.) onde elas mesmas se tornar tornam criminosos criminosas, mas quem se importa diante da desordem (em) que o Brasil se encontra. (?)
A resolução desse problema deve ter a iniciativa dos governos federais e estaduais, preparando de forma adequada as guardas civis e militares, em quantidade de tropas e equipamentos, para que a marginalização não se alastre mais e seja retida, senão a própria população vai se tornam tornar milícia para proteger-se a si mesma.
Comentários do corretor
Atenção ao uso do verbo reflexivo, à grafia correta das palavras, à pontuação, à coesão das frases e ao uso de crase.
O texto explora o tema proposto, com argumentos coerentes com o ponto de vista defendido.
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 2.0 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.5 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 1.5 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.0 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 1.0 |
NOTA FINAL: | 7 |
Saiba como é feito a classificação da notas | ||||
0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |