Linchadores: justiceiros ou inJUSTICEIROS? - Banco de redações

Cresce diariamente o número de casos de bandidos que são linchados pela população, que se mostra cada vez mais revoltada com o aumento da criminalidade e a audácia destes infratores, que na maioria das vezes ficam impunes, devido a vários fatores, entre eles, a menoridade. Por isso, essas pessoas arranjaram uma maneira de sentir-se vingadas, agredindo e espancando-os, fazendo assim, a chamada “justiça com as próprias mãos”, o que não deixa de ser um crime de acordo com as leis do país.

Ao fazer justiça com as próprias mãos a população(,) inconscientemente(,) aprova o uso da violência contra o cidadão, em especial, os negros de classe baixa, que no geral, devido ao grande preconceito, são vistos como bandidos, e, na maioria das vezes, estes são acusados e não possuem chance de defesa, com isso, não se pode afirmar ao certo se são ou não culpados por tais crimes.

É claro que existem vários casos revoltantes, como o que passou recentemente num telejornal da Rede Globo, que uma senhora levou uma coronhada de um bandido que queria assaltá-la, com isso, a população revoltada, linchou-o e só não o executou, porque a polícia chegou a tempo. Esse é um dos diversos casos que acontecem em todo o país, no entanto as pessoas precisam ter cautela antes de virar um “justiceiro”, pois, ao invés de fazer uma justiça, pode acabar cometendo uma grande injustiça.

Injustiças essas que não são esquecidas, já que o ato de diversas agressões e humilhações, são traços que permanecem para sempre na consciência do cidadão, portanto, antes de fazer qualquer tipo de justiça, deve-se analisar cautelosamente o caso, e claro, nunca partir para a violência, já que esta acaba gerando ela mesma.

Diante das considerações, pode-se perceber que o grande problema da ocorrência desses linchamentos está na falta de punição nos aos criminosos, com isso, a população sente-se injustiçados injustiçada com tantos crimes acontecendo e com poucas resoluções para os mesmos. Para isso, deve-se aplicar medidas socioeducativas e estudar punições mais severas e eficazes para qualquer que seja o crime, investindo ainda na informação, para que todos fiquem cientes do que fazer em certos casos.