Síndrome do Apiedamento por Marginais - Banco de redações

Nos últimos anos vem se enfrentando no Brasil uma nova “Síndrome”, a “Síndrome do Apiedamento por  Marginais”, onde homens que não tiveram piedade, são merecedores de piedade; onde homens brutais, não podem ser tratados com brutalidade; onde homens bárbaros não podem ser tratados com barbaridade.

Porque existe direitos humanos para bandido, mas para a vitima dele não tem, pois é contra a lei espancar e amarrar um bandido a um poste, mas não é contra a lei um bandido usuário de drogas abusar, roubar e matar; é contra a lei policiais invadirem penitenciárias em dia de rebelião e matar bandidos, mas não é contra a lei bandidos invadirem casas de policiais e matarem todos que lá estiverem; é contra a lei internar um usuário de drogas contra sua vontade, mas não é contra a lei o usuário de drogas matar, roubar, estuprar e barbarizar por um “basiado”; é contra a lei colocar escutas telefônicas na casa de políticos corruptos, mas não existe lei para punir político corrupto quando ele desfalca e defrauda o cidadão.

Sim, o Brasil(,) como já tem demonstrado e vem demonstrando há anos(,) é um país sem lei, pois não tem lei para quem comete crime, é terra de ninguém, onde qualquer um pode fazer o que desejar, no momento em que bem quiser e com isso não é para menos que a cada dia que passa vemos mais notícias de “justiceiros”, de pessoas que se tornam marginais (pois agem a margem da lei) para fazer justiça com as próprias mãos, diante de situações injustas, fazendo valer novamente a lei de Talião “Olho por olho e dente por dente”, fazendo-nos regredir aos anos de barbárie.

O pior de tudo é que não se pode julgar, criticar e condenar  tais grupos, pois aonde não existe lei qualquer um que se impuser  é considerado detentor do poder, pois todos já estão cansados de impunidade e da “Síndrome do Apiedamento por Marginais”. Ninguém aguenta mais colocar grades em suas casas enquanto o bandido passeia livremente pelas ruas, ninguém quer mais trabalhar e dar seu salário para o bandido gastar.

Portanto, enquanto não tivermos leis mais eficazes onde se separa bandido de cidadão de bem e enquanto alguns continuarem tendo piedade por quem não merece, também continuaremos assistindo a à ação dos “Justiceiros”.