Todos os dias somos bombardeados com diversas noticias que expõem a realidade da segurança no país, estas dão conta desde discussões verbais a sérias agressões. Um fenômeno que vem alcançando precedentes proporcionais ao aumento da violência é a ânsia por justiça imediata, que move cidadãos, muitas vezes com sentimento de injustiça, a fazerem uso de suas próprias ações em prol da busca por soluções que nada mais são que responsabilidade do estado Estado em quanto enquanto instituição que rege o país.
Fazendo um comparativo dos dias atuais com a antiguidade, observa-se que grandes civilizações, já com grande intelecto e organização nunca vistas, como a mesopotâmica(,) possuíam como conduta legal o uso da vingança para solucionar vários delitos cometidos pelos próprios cidadãos, como é o caso do código de Hamurabi. Por ele eram justificadas diversas ações violentas de pessoas já injustiçadas e que tivessem sentindo-se lesadas com relação a qualquer outro habitante. Mas o que chama atenção ao se realizar tal comparativo é o fato de que a sociedade atual encontra-se muito mais evoluída em termos de organização governamental, até hoje nos baseamos no modelo proposto pelo filósofo Iluminista Montesquieu ainda no século XII, em que existe uma tripartição de poderes, onde cada núcleo responsabiliza-se por uma tarefa. Vale destacar também o fato de sermos uma sociedade democrática(,) nós escolhemos quem nos representa, logo agir por conta própria buscando estar amparado na ausência de um governo eficaz acaba configurando-se como hipocrisia e deixa explícito explícita a falta de conhecimento de nossa constituição e o quanto regredimos ao buscar solução em meios nada racionais.
Entendendo então que o problema de justiça com as próprias mãos é bem mais complexo do que se costuma se considerar, seria interessante rever suas origens e causas para proceder de forma mais sensata. Uma dessas maneiras seria conhecer melhor os direitos e deveres do cidadão e deste como um ser social, buscar incrementar na base curricular o estudo do estado Estado desde sua constituição menos complexa(,) entendendo o efeito de sua evolução em cada sociedade, pois é com base no conhecimento e educação que se pode compreender o mundo em que se vive e qual a atuação correta para com este.
Comentários do corretor
* Não se pontua título com ponto final e falta crase antes de "estaca".
Atenção para a grafia correta das palavras, a concordância de gênero (singular e plural) e a pontuação do texto.
A redaão aborda o tema proposto por um aspecto histórico interessante. No entanto, faltou falar um pouco dos aspectos recorrentes no justiçamento dos dias atuais.
Continue exercitando sua escrita.
Competências avaliadas
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 2.0 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.5 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 1.5 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.0 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 1.5 |
NOTA FINAL: | 7.5 |
Saiba como é feito a classificação da notas | ||||
0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |