Os jovens e seus constantes movimentos sociais - Banco de redações

            Os recentes e polêmicos “rolezinhos” despertam em grande parte da população certo estranhamento e receio, tendo os jovens mais uma vez à frente do movimento. O receio que as pessoas sentem por essa novidade organizada por meio da rede social talvez esteja ligado ao mesmo receio tido pelas manifestações de junho organizadas da mesma forma. Somado a isso, é possível perceber a polêmica (em) que o movimento está envolvido devido ao certo preconceito tido por parte da sociedade nesses encontros de multidão em locais públicos.

            É perceptível que os recentes movimentos, de grande parte violentos, vistos no Brasil desde o ano anterior despertaram na sociedade um possível receio a tudo aquilo que estava relacionado à reunião em massa de pessoas. Isso implicou definitivamente nas opiniões tidas em relação aos rolezinhos. Porém esses dois exemplos de movimento não podem ser comparados quando se refere a objetivos, sendo que os participantes desses passeios em multidão dizem estar somente interessados na diversão e ao no lazer encontrados em shoppings e praças públicas, sendo que até o momento não se mostraram o diferente.*

            É importante ressaltar ainda que o “medo” que certas pessoas possuem desses encontros traz polêmica. Jornais e revistas apontam que a maioria dos jovens presentes nos locais indicados para a reunião são provenientes de comunidades carentes, estes amantes do estilo “ostentação” de funk, sendo assim a sociedade brasileira que nunca foi exemplo prático de quebra de preconceitos tem mais um motivo pra tratar de forma indiferente estes jovens que buscam diversão e mais visibilidade e presença social.

            Desta maneira os tais “rolezinhos” que atualmente despertam polêmica e causam receio não irá irão simplesmente desaparecer por opressão da sociedade destarte, pois não há motivos evidentes para tal. Retirar o direito que cada indivíduo tem de viver em liberdade e de frequentar lugares possivelmente seria ato preconceituoso e isso é violar os direitos humanos, além de ser crime. A melhor forma de evitar que essa forma de diversão se transforme em baderna é o diálogo entre governo, pais e sociedade em geral junto com os que aderem a tal manifestação de lazer, não só a estes mais a todos os jovens, todos eles merecem atenção.