- Banco de redações

 Em um contexto social, os “rolezinhos” surgiram como forma de manifestação de jovens de classe baixa, em sua maioria negra. Os encontros são marcados pelas redes sociais, o primeiro aconteceu no Shopping Itaquera, em São Paulo, e o movimento já se espalhou por todo Brasil.

   Os participantes entram em shoppings, inicialmente pacíficos, mas logo em seguida começam (a) tumultuar os corredores dos mesmos, ouvindo “funk ostentação”. Porém, não satisfeitos em só badernar os locais com músicas, já há registros de correrias, e roubos de lojas dos shoppings, dando prejuízo aos proprietários, que, em seus ambientes de trabalho, privado, são sujeitos à a ações baderneiras como estas. O que deve ser feito para conciliar os desejos dos jovens revoltosos e a segurança dos proprietários e consumidores destes locais?  

   Como forma de diminuição desses movimentos, alguns shoppings solicitam liminares para proibir a entrada de jovens participantes do “rolezinho”, isso já está sendo considerado por alguns como uma apartheid à brasileira, será? Porque Por que a entrada de jovens que irão bagunçar, tumultuar, roubar, não pode ser proibida? Preconceito? Ao cometerem esses atos ridículos, o preconceito, a segregação só aumenta às até suas entradas serem proibidas. A “guerra” entre classe alta/média e classe baixa (em sua maioria, negros) irá permanecer por um bom tempo, e os “rolezinhos” também.

Por conseguinte, conclui-se que os atos de bagunça, são desprezíveis, e devem ser parados. Não há solução imediata para esse problema (além da proibição), o que resolveria em longo prazo esse preconceito que pessoas de classe baixa acreditam que ocorre, seria investimento em educação, assim, todos teriam oportunidades semelhantes de trabalho e estudo, em infraestrutura das regiões habitadas por essas pessoas. Os “rolezinhos” não estão nem perto de pararem, os jovens estão revoltosos, mas eles não querem mais apenas protestar, eles querem bagunça, destruição da elite.