Os rolezeiros só querem atenção - Banco de redações

    Podemos classificar os rolezinhos como bagunça ou “diversão” fora de contexto. A educação como sempre tem um papel fundamental na construção de jovens conscientes, políticos, críticos e com educação doméstica. Logo, com esses movimentos comprovamos o contrário, vivenciamos vários  jovens de comunidades periféricas que  aparentemente só querem chamar atenção. Contudo, vários  oportunistas aproveitam da situação para radicalizar os movimentos, que vão desde a comparação com o Apartheid quanto associação dos integrantes a à marginalidade. Portanto, essas especulações fogem do fundamento principal que é falta de educação doméstica e de  investimentos nesses jovens.

   “Educai as crianças para que não seja necessário punir os homens”, afirmava Pitágoras. A educação é base da sociedade, se a educação vai mal a sociedade futuramente terá grandes problemas. O Estado muitas vezes pouco investiu nas crianças e agora vivencia as consequências de suas ações. Esses rolezinhos não passam de uma atitude infantil de jovens que querem atenção e procuram “incomodar” com grandes movimentos em shoppings centers.

    Esses jovens alegam querer se divertir e que nas suas localidades não têm áreas de lazer. É incontestável que nas comunidades periféricas pouco existe alguma atividade  de lazer ou de cultura , com isso percebemos a sua exclusão e o motivo do “querer incomodar”. Entretanto, essa falta de diversão não pode ser consolada no consumismo exacerbado. Além de quererem aparentar ter mais poder aquisitivo eles muitas vezes compram sem poder.

    Os prejuízos causados por esses movimentos são principalmente sentidos pelos lojistas, que diminuem as suas vendas em cerca de 25%. Uma situação inaceitável, onde comerciantes e cidadãos sentem-se amedrontados pelos rolezinhos. Esse medo é indiferente a à classe social, portanto, não pode ser comparado com preconceito. Por outro lado, socialistas comparam os rolezinhos com o Apartheid que pode ser uma associação viável, contudo, é muito radical. É obvio que no Brasil há uma segregação social, mas não será com movimentos sem noção e consumistas que essa realidade será erradicada.

     Medidas de erradicação desses movimentos devem ser efetuadas para não dar forças a esses movimentos insensatos. Logo, cabe ao Estado maiores investimentos na educação e no lazer desses vários jovens que não podem se sentir excluídos e que devem ser acolhidos pelo seu país. A mídia deve investir em campanhas de conscientização sobre o consumismo exacerbado e sobre os benefícios da educação. Uma associação efetiva entre escola-família tem que ser desenvolvida, colocando a educação em primeiro lugar. Portanto, com tais medidas criaremos um Brasil melhor com jovens  mais conscientes, políticos, educados e críticos. As crianças são o futuro das nações e merecem atenção(.)