Enchentes: Natural ou absurdo - Banco de redações

É um absurdo que o Brasil(,) que deseja atingir o patamar dos países de primeiro mundo (,) permitir permita que seus habitantes morram em eventos naturais e cíclicos como as enchentes, (.) observa-se, então, que esse país não tem qualquer perspectiva de futuro ou bom senso.

Países desenvolvidos, como Canadá, Estados Unidos e Japão também sofrem com problemas naturais como enchentes, mas as similaridades com nosso país acabam nesse aspecto. Eles abordam os danos humanos, causados pelas enchentes, como resultado do mau planejamento urbano e falta de fiscalização das entidades responsáveis e conseguem aprender com os erros do passado. No Brasil há um ciclo vicioso de acusações entre gestores atuais e passados, sem contar com a arrogante pretensão em culpar a natureza pelas perdas humanas.

Fica assim evidente que o primeiro passo para sanar essas perdas é reconhecer que a falta do planejamento presente, causará danos futuros e que obras de reestruturação urbana devem ser transversais aos mandatos de quatro anos, sendo assim um modelo de gestão contínuo. Num modelo contínuo de gestão, as ações devem prever momentos críticos que vão ocorrer no futuro e contemplar planos de contenção para reduzir as perdas materiais e humanas.

Portanto, para que atos absurdos e irresponsáveis sejam minimizados é necessário necessária uma delimitação de gestão de riscos urbanos, assim como campanhas informativas sobre os riscos de ocupação em áreas com risco de enchentes.